Renata Vasconcellos comenta invasão de homem armado à Globo: 'Desejo a todos paz'

William Bonner relatou o caso e a apresentadora só apareceu no quadro no final da fala do chefe

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  • Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2020 às 22:03

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução/TV Globo

Mesmo após um homem armado invadir à sede do jornalismo da TV Globo atrás da jornalista Renata Vasconcellos na tarde desta quarta-feira (10), a apresentadora não se abateu e apresentou o Jornal Nacional (JN). Durante o ato, a jornalista Marina Araújo foi feita refém.

“Hoje à tarde, um homem armado com uma faca fez a repórter Marina Araújo refém e invadiu aqui a sede da Rede Globo, no bairro do Jardim Botânico, no Rio. A segurança da Globo isolou o local imediatamente, chamou a Polícia Militar. Alguns minutos depois, o comandante do 23º Batalhão, o coronel Heitor Henrique Pereira, já estava negociando com o invasor, que ameaçava nossa colega, O homem estava perturbado. Ele exigia ver a Renata Vasconcellos porque é o aniversário dela. E ficava repetindo isso o tempo todo”, disse o apresentador, jornalista e editor-chefe do JN, William Bonner, ao relatar o caso. 

Bonner deu sequência ao relato, descreveu como foi a ação da PM, e frisou que ninguém saiu ferido. Renata, que só apareceu no quadro no final da fala do chefe, afirmou: “Vida que segue. Desejo a todos paz". Assista ao momento.

Entenda (Foto: Reprodução) O homem que invadiu a sede da TV Globo, no Rio, na tarde desta quarta-feira (10), e fez a repórter Marina Araújo como refém, só se entregou após a chegada da apresentadora Renata Vasconcellos, com quem disse querer falar logo no início do ataque.

Segundo o portal G1, que faz parte do Grupo Globo, a PM fez a negociação e, após a chegada de Renata, o homem se entregou. "A Globo repudia todo tipo de violência e diz que foi obra de alguém com distúrbios mentais, sem nenhuma conotação política", comenta a emissora.

Ao entrar na sede da Globo, no Jardim Botânico, portando uma faca, o homem, ainda nao identificado, abordou Marina Araújo, que não reagiu. "Marina se comportou com coragem, serenidade e firmeza, sendo fundamental para o desfecho da situação", informa o G1, que também elogiou a atitude de Renata.

"Renata foi corajosa, desprendida, solidária e absolutamente imprescindível para que tudo acabasse bem. As duas profissionais estão bem. E foram recebidas pelos colegas com carinho e emoção", diz texto divulgado pela emissora.

Logo que o homem invadiu o local, a segurança da Globo isolou a área e chamou a PM. O comandante do 23° batalhão da corporação, coronel Heitor Henrique Pereira, compareceu rapidamente à emissora e conduziu a negociação.

Segundo o G1, o homem, que ameaçava a jornalista, liberou a repórter após alguns minutos. "Marina e todos os funcionários que estavam no local não se feriram e passam bem", diz.

"A Globo repudia com veemência todo tipo de violência. Foi obra de alguém com distúrbios mentais, sem nenhuma conotação política. Um homem que exigia ver a jornalista Renata Vasconcellos. Seguindo instruções do comandante Heitor, Renata compareceu ao local onde estava Marina e o invasor. Tão logo ele a viu, largou a faca e libertou Marina. Foi preso imediatamente", conclui a emissora, que também agradeceu "à PM, ao coronel e a todos os policiais, cuja condução foi exemplar".