Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Resíduos de óleo em Boipeba começam a ser retirados pela Marinha nesta terça-feira (26)

Resíduos também serão removidos da Ilha de Tinharé

  • D
  • Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2019 às 11:43

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

Uma operação da Marinha do Brasil, da prefeitura de Cairu e do Inema vai retirar óleo das ilhas de Boipeba e Tinharé, que ficam no município, a partir desta terça-feira (26). A operação, que inclui apoio de pessoal e material, vai até o diz 5 de dezembro e tem o objetivo de contribuir para a destinação dos resíduos oleosos. 

Em Boipeba, a ação começa nesta terça e vai até quinta-feira (28). Já na Ilha de Tinhará, a operação está prevista para ocorrer entre os dias 3 e 5 de dezembro. Os resíduos serão colocados em ‘big bags’ – que, já com óleo, serão acondicionados em caminhões. 

Posteriormente, os recipientes serão embarcados em uma balsa até o município de Valença. Lá, de acordo com a Marinha, devido às peculiaridades do local, a embarcação precisará encalhar na areia. Em seguida, uma equipe de 20 fuzileiros navais, viaturas e uma retroescavadeira prestarão suporte. A retroescavadeira será destinada para o reboque dos caminhões se houver atolamento na areia.

Uma vez que os veículos chegarem à estrada, serão conduzidos até a cidade de São Sebastião do Passé, onde os resíduos receberão a destinação adequada. Ainda segundo a Marinha, a balsa utilizada já foi inspecionada pela Capitania dos Portos da Bahia e encontra-se em condições de realizar a operação. 

Cimento As fábricas de cimento Votorantim, em Sergipe e Ceará; Apodi, no Ceará; Intercement, na Bahia; e Mizu, no Rio Grande do Norte, são as que recebendo os resíduos de óleo recolhidos nas regiões atingidas. 

Elas colaboram com o chamado Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), formado pela Marinha do Brasil (MB), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no processo de destinação final do material oleoso. 

Nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, a destinação do óleo foi direcionada a fábricas de cimento ou aterro sanitário, ambientalmente adequados. No primeiro momento, os fragmentos oleosos recolhidos vêm sendo acondicionados em recipientes apropriados, evitando a contaminação do solo e subsolo. 

Em nota, o GAA informou que os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba estavam com praias limpas no domingo (24). As seguintes localidades permanecem com vestígios de óleo, com ações de limpeza em andamento: Araioses, no Maranhão; Barreiros, Ipojuca, Paulista e Tamandaré, em Pernambuco; Japaratinga, Barra de São Miguel, Feliz Deserto, Jequiá da Praia e Piaçabuçu, em Alagoas; Estância e Itaporanga, em Sergipe; Ilhéus, Igrapiúna e Cairu, na Bahia. 

Desde o início da primeira ocorrência de óleo, 764 localidades chegaram a ser atingidas. De acordo com o GAA, há 15 dias não são encontradas manchas de óleo no mar e, nos últimos 30 dias, 94% das ocorrências correspondem a vestígios de óleo nas praias atingidas.