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Roberto Jefferson se entrega à polícia após atacar policias federais e resistir ao cumprimento de prisão

Ex-deputado teve a prisão domiciliar revogada após descumprir medidas cautelares

  • D
  • Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2022 às 19:31

. Crédito: Reprodução/redes Sociais

Roberto Jefferson se entregou à polícia na noite deste domingo (23), de acordo com o G1. No final da manhã de hoje, o ex-deputado disparou contra policiais federais e, em seguida, permaneceu por cerca de 8 horas desrespeitando ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a revogação de sua prisão domiciliar. 

Agentes foram atacados ao cumprir o mandado de prisão na cidade de Comendador Levy Gasparian, no interior do Estado do Rio de Janeiro. Jefferson é aliado do presidente da República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). Dois policiais foram feridos por estilhaços, sem gravidade. 

Após a prisão, Moraes se manifestou no Twitter: "Parabéns pelo competente e profissional trabalho da Polícia Federal, orgulho de todos nós brasileiros e brasileiras. Inadmissível qualquer agressão contra os policiais. Me solidarizo com a agente Karina Oliveira e com o delegado Marcelo Vilella que foram, covardemente, feridos."

Jefferson cumpria prisão domiciliar, determinada no inquérito sobre uma organização criminosa que atenta contra o Estado Democrático de Direito. Ele descumpriu várias medidas da prisão domiciliar, como passar orientações a dirigentes do PTB, receber visitas, conceder entrevista e compartilhar fake news que atingem a honra e a segurança do STF e seus ministros, como ao ofender a ministra Cármem Lúcia. Por causa de todos estes descumprimentos, Alexandre de Moraes revogou a prisão domiciliar e determinou sua volta à prisão.

Neste domingo (23), a Polícia Federal foi cumprir a ordem de prisão e foi atacada por Roberto Jefferson com granadas e fuzil - mesmo que ele não tenha direito de portar arma de fogo. Dois agentes foram feridos. A PF revidou o ataque, mas não invadiu a casa do ex-deputado.

Jair Bolsonaro repudiou as ofensas a Cármem Lúcia e a ação armada, mas criticou o inquérito do STF e determinou a ida do ministro da Justiça, Anderson Torres, ao local. Apoiadores de Jair Bolsonaro também foram para a porta da casa de Roberto Jefferson e hostilizaram a imprensa que está no local.