Rui rebate sindicalistas do transporte metropolitano: 'Subsídio é gigantesco'

Rodoviários da RMS fazem paralisação do transporte nesta quinta-feira (17)

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  • Wendel de Novais

Publicado em 17 de março de 2022 às 11:41

- Atualizado há um ano

. Crédito: Wendel de Novais/CORREIO

Depois de ver rodoviários afirmando que a gestão estadual é a principal culpada pela crise que afeta as empresas de ônibus da Região Metropolitana de Salvador (RMS), o governador Rui Costa rebateu as críticas.

Em coletiva à imprensa, Rui citou o subsídio que o governo concede ao setor para ressaltar o apoio da gestão ao transporte público. "Nós concedemos um subsídio gigantesco. O Estado oferece um forte subsídio todo mês ao sistema e ao metrô. São mais de R$ 30 milhões no ano, um volume gigantesco de recursos", afirmou.

Rui disse ainda que, ao contrário do que é dito por sindicalistas rodoviários, o metrô não recebe mais que os ônibus na tarifa de integração. "A maior parte da tarifa é transferida para as empresas de ônibus. É uma tarifa de três pernas que remunera ônibus de Salvador, da região metropolitana e o metrô. São três partes e o metrô fica com a menor", explicou

Os rodoviários que trabalham nas linhas que atendem a Região Metropolitana de Salvador fazem uma paralisação de 24 horas nesta quinta-feira (17). As empresas afetadas são: Nova Aviação, Atlântico Transporte, Asa Bela, Avanço, Costa Verde e a Expresso Luxo Vitória, segundo a TV Bahia.

Na última segunda-feira (14), os ônibus da Bahia Transporte Metropolitano (BTM) não circularam e deixaram ao menos 30 mil trabalhadores na mão. O problema foi mais um sinal da crise que afeta empresas da RMS.

O governador adiantou que medidas de apoio para a população que necessita do transporte já estão sendo tomadas. "Agora mesmo, estamos comprando 20 ônibus elétricos com nossos recursos para colocar em operação na RMS. E a ideia, até o fim do ano, é comprar mais ônibus para aumentar a frota e reduzir os custos", completou.