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Do Estúdio
Publicado em 9 de agosto de 2019 às 18:07
- Atualizado há 2 anos
Trabalhar e receber o salário para pagar o aluguel, alimentação, conta de água, luz, mensalidade da faculdade, transporte e ver se sobra algum dinheiro. Se identificou? É a realidade de muitos brasileiros que vivem em uma constante gangorra para tentar equilibrar os gastos de uma vida financeira apertada por receber um salário mínimo de R$ 998,00. >
Ontem, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que estabelece o valor do salário mínimo em 2020 em R$ 1.040,00. Em relação ao valor atual, um aumento de 4,2%. O Projeto de Lei ainda precisa ser aprovado em sessão conjunta do Congresso Nacional e ser aprovado pelo presidente Jair Bolsonaro. >
Recentemente, uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) apontou que, com base no atual salário mínimo do brasileiro de R$998, o valor real para suprir todos os gastos deveria ser de R$ 4. 135,55. O valor proposto de R$ 1 040,00, só equivale a aproximadamente 25% do valor sugerido pela pesquisa. >
A jornalista Jéssica Luara ganha pouco mais de um salário mínimo e vive o constante desafio de manter as contas em dia. “Com o meu salário, pago aluguel, faço compras no supermercado, tenho gastos com transporte, luz e internet. Pode parecer impossível, mas sou bastante controlada com as finanças, e sempre coloco o aluguel e o curso como prioridades”, pontua. A jornalista Jéssica Laura prioriza os gastos com moradia e educação (Foto: acervo pessoal) Moradia e educação são prioridades para muitas famílias. “Dar seguimento aos meus estudos significa muito para mim. Coloco essas duas coisas como prioridade, mais até do que o mercado. A minha sorte é que a empresa disponibiliza vale refeição, então ajuda”. >
Outro apoio fundamental foi ter sido beneficiada com uma bolsa de estudo para o curso técnico de Rádio e Tv. “Consegui uma bolsa de estudo através do Educa Mais Brasil. Tenho 50% de desconto nas mensalidades. Fiz muitas contas para que tudo coubesse no meu orçamento mensal, mas sem essa ajuda do programa seria impossível”, compartilha Jéssica. >
Aline Paim, também jornalista, vive a mesma situação. “Acho que o maior desafio é saber estabelecer prioridades, diferenciar o que é necessário do que é desnecessário. Muitas vezes, gastamos com coisas que não são imprescindíveis”, avalia. Para organizar e manter as contas equilibradas, ela dá uma dica. “Tenho uma planilha onde acompanho em todos os 12 meses do ano as minhas despesas fixas”. >
A educação é também uma prioridade para Paim, que já pensa em fazer uma especialização. “Na realidade a gente sempre acha que o custo é uma barreira, mas existem muitas alternativas de descontos. Eu decidi só agora em julho o curso que quero fazer. Então, estou no momento do planejamento financeiro”, conclui. >
Bolsas de estudo do Educa Mais Brasil Diante da realidade financeira de muitos brasileiros, pensar na possibilidade de ter descontos de até 70% em toda área de educação parece um sonho. Programas como o Educa Mais Brasil já beneficiaram mais de 1 milhão de famílias. Há bolsas desde a creche até a pós-graduação. Acesse o site parceiro do programa e verifique as opções disponíveis em sua cidade www.educamaisbrasil.com.br/correio. >