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Salvador é a capital brasileira campeã em número de crianças na pré-escola


 

Taxa de escolarização na cidade foi de 98,8% nesta etapa, em 2019; segunda colocada, Teresina registrou 97,9%

  • Da Redação

Publicado em 16/07/2020 às 19:02:00
Atualizado em 21/04/2023 às 09:33:05
. Crédito: Foto: Max Haack/Secom

Salvador é a capital brasileira campeã no quesito acesso à pré-escola. Foi o que concluiu a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2019 (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o estudo, a cidade teve, em 2019, taxa de escolarização de crianças nessa etapa de 98,8% em 2019 - quase um ponto percentual a mais que a segunda colocada Teresina (Piauí), que registrou 97,9%.

Os dados foram destacados nesta quinta-feira (16) pelo prefeito ACM Neto e pelo secretário municipal da Educação (Smed), Bruno Barral. Em 2016, a taxa de Salvador no quesito, que atende a faixa etária de 4 a 5 anos, era de 96,2%.

"Estamos muito felizes, porque isso significa que somos a primeira capital em quantidade de alunos matriculados na pré-escola. É bom lembrar que, há pouco mais de sete anos, Salvador ocupava uma das últimas posições no Brasil em Educação. Esse é um prêmio que vem coroar todo um trabalho e um grande esforço que vem sendo feito pela Prefeitura para melhorar a qualidade e ampliar o acesso das nossas crianças à educação”, comemorou ACM Neto.

Segundo o prefeito, o resultado chega após uma série de ações que envolveram oferta de novas vagas na rede municipal, construção de pré-escolas e ampliação de unidades já existentes e criação do programa Pé na Escola, com oferta de vagas contratadas pela Prefeitura na rede particular.

“Para que a criança possa se alfabetizar, ou seja, ler e escrever na idade certa, é fundamental que ela comece a ter o convívio com o aprendizado já na educação infantil. Não há investimento melhor pensando no futuro de Salvador do que investir na educação e formação das crianças”, disse Neto.

O secretário Bruno Barral lembrou que Salvador chega mais perto da universalização do ensino para crianças de 4 a 5 anos, exigido pelo Plano Nacional de Educação. O desafio, agora, é manter esse ritmo de crescimento.

“Quando se aplica os recursos da forma correta, você tem esse tipo de resultado. Nesses tempos de pandemia, essa notícia é bastante alentadora e nos dá esperança de uma retomada e de um mundo melhor através da educação”, comentou.