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Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2020 às 13:44
- Atualizado há 2 anos
Mais de 242 mil idosos em Salvador receberam doses da vacina contra o vírus Influenza (gripe) em 18 dias de campanha. Isso significa, segundo dados divulgados pela Secretaria Municipal de Salvador (SMS), que a capital baiana conseguiu imunizar 96% dos idosos residentes na cidade. Além disso, mais de 71 mil trabalhadores da saúde também foram vacinados, número que corresponde a 70% desse público eletivo no município.>
De acordo com a SMS, esses números colocam Salvador como a terceira capital do país com melhor adesão à estratégia, ficando atrás apenas de São Luís (MA) e Belém (PA). A campanha de vacinação contra Influenza, que tem a meta de proteger pelo menos 90% do público alvo, foi antecipada com o intuito de minimizar os impactos do sistema de saúde por pessoas com doenças respiratórias no contexto da pandemia da covid-19.>
Apesar de a vacina utilizada contra a gripe não ter nenhuma relação com o novo coronavírus, ambas as doenças apresentam sintomas semelhantes e as complicações causadas em decorrência delas inspiram praticamente os mesmos cuidados.“Ficamos felizes com a procura pela imunização desde o início da estratégia em Salvador. Muito do sucesso de adesão que conseguimos alcançar se deve à implantação do sistema drive thru que acabou sendo replicado por outras cidades no país. Esse modelo também garantiu agilidade na proteção dos idosos e evitou possíveis transtornos que poderiam acontecer com a aglomeração de pessoas nos postos de saúde”, comemorou o secretário municipal de Leo Prates. Segunda fase A partir da próxima quinta-feira (16), será iniciada a segunda etapa da campanha contra a Influenza em Salvador. Nessa fase, serão imunizados os portadores de doenças crônicas, funcionários do sistema prisional, adolescentes privados de liberdade, caminhoneiros, profissionais de transporte coletivo (motoristas e cobradores) e portuários.>
Para ter acesso às doses, os portadores de doenças crônicas deverão apresentar a prescrição médica com o motivo da indicação, ou seja, a patologia que o paciente apresenta.>
“Como acontece todos os anos, as pessoas com comorbidades terão que apresentar um documento médico que ateste que esse paciente faz parte do grupo de portadores de doença crônica. É importante destacar que de acordo com orientações do Ministério da Saúde, receitas de medicamentos não serão consideradas como um documento válido para comprovação do estado de comorbidade”, explicou a subcoordenadora de Controle de Doenças Imunoprevenívies, Doiane Lemos.>