Salvador lidera os casos de Covid-19 na Bahia

A capital é seguida por Ibirataia, Muniz Ferreira, Conceição do Coité, Jucuruçu e Pintadas 

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  • Da Redação

Publicado em 1 de janeiro de 2021 às 20:52

- Atualizado há um ano

. Crédito: Shutterstock/reprodução

No primeiro dia do ano, a Bahia registrou 1.284 casos de Covid-19, com uma taxa de crescimento de +0,3%. Dos 494.684 casos confirmados desde o início da pandemia, 479.717 já são considerados recuperados, 5.808 encontram-se ativos. 

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção na capital, com 22,51% das confirmações. Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (10.338,30), Muniz Ferreira (8.434,38), Conceição do Coité (8.432,41), Jucuruçu (8.152,53), Pintadas (8.019,55).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 885.676 casos descartados e 122.810 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta sexta-feira (01).

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Na Bahia, 36.716 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 30 óbitos que ocorreram em diversas datas. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.