Se liga, painho! Veja 10 itens básicos para uma paternidade funcional

Lista é focada nos casos de pais que não moram com os filhos

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  • Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2022 às 06:30

. Crédito: Foto: Shutterstock

Dos bastidores familiares para as nossas páginas, dez reclamações reincidentes – de mães e filhos – transformadas em toques espertos para pais que não moram com a prole. Não é por que você não tá junto todo dia que precisa ficar conhecido como “o genitor”, “aquele irresponsável” ou “o outro lá”, confere? Então, colabora aí.  Se a criança adoece quando está com você, o mínimo esperado é que as providências sejam tomadas por você. A mãe deve ser avisada, claro – e participar dos cuidados - mas, também, o pediatra. “Devolver” filho doente, sem encaminhamento, para que a mãe resolva o problema sozinha é das maiores vergonhas que um pai pode passar; “Acidentes” acontecem, sabemos. Mas há algo errado se sempre acontecem quando a criança está com o pai. Não há como evitar a má fama se, no retorno para a casa materna, piolho, assaduras, catarros, raladuras e hematomas por exemplo, são brindes comuns. Nesse caso, a definição de descuido (ou maus tratos) tá aí pra ser aplicada; Se você não mora com seu filho, estar com ele, nos momentos possíveis, deve ser prioridade e prazer. Largar a criança na casa dos outros - vizinhos, avós, tias e amigos – não é algo que vá ajudar a construir um vínculo nem imagem de pai responsável. Programe-se para estar junto. Não é tão difícil assim; A não ser que haja alguma séria questão judicial, nada impede que você veja sua criança nos dias “não oficiais”. Combinando direitinho, dá pra comer um acarajé, buscar na escola e bater um papo no caminho, coisas normais. Lembre que filhos são, também, amigos. E que amizade se constrói; A gata do Tinder pode ser uma delícia, mas não, necessariamente, uma boa companhia para convívio íntimo com as crianças. Idem para o bróder que você conheceu na semana passada. Observar o comportamento das pessoas, antes de impor a presença delas aos filhos, é algo importantíssimo. Tão importante quanto observar o impacto que certas companhias causam nas crianças; Todo mundo tem compromissos, inclusive a mãe das crianças. Se combinou de levar seu filho ao médico ou de estar presente no evento da escola, por exemplo, faça de tudo para cumprir. O pai que “some na última hora”. Que “não aparece”, que “não cumpre o combinado”, que “não tem palavra” não pode reclamar se não for levado a sério; Lembre-se de que a mulher com quem você teve um filho pode ser a pessoa mais insuportável na face da Terra, mas continua sendo mãe do seu filho. Se não há crimes envolvidos (que devem ser tratados na esfera da legalidade), desabafe sua raiva com amigos e amigas. Falar mal dela diante das crianças causa dor nas crianças, além de ter o nome de alienação parental. Isso pode lhe causar problemas; Criança não é pet. Sua nova companheira pode ficar muito impressionada com a beleza e graça da sua prole, mas cuidado. Os programas a três devem ser agradáveis para seu filho, pensados para ele, prioritariamente. Ela é adulta e vai compreender. O modo “exibição” pode ser substituído pelo modo “pai responsável” e até o efeito de sedução da moça se dará naturalmente; Com o avanço das tecnologias, não há motivo para não estar presente todos os dias. Chamadas de vídeo, trocas de mensagens, a depender da idade da criança, dá até para acompanhar as tarefas escolares. É só querer; A décima e última dica é: estar perto de filhos é dos maiores prazeres que pais e mães podem ter, por mais que o “mundo masculino” insista em dizer que há coisas mais divertidas a fazer. Ao não cuidar, não ser confiável, não construir essa relação, você sobrecarrega a mãe dos seus filhos e causa dor neles, todos sabem. Mas a verdade que você vai descobrir mais tarde, provavelmente com muita dor, é que quem perde mesmo, no fim das contas, é você. *Mandamentos das jornalistas Sora Maia e Flávia Azevedo.