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Candidato se inscreveu só como precaução caso o ex-presidente tenha a participação vetada pela Justiça
Daniela Leone
Publicado em 24 de abril de 2019 às 13:08
- Atualizado há um ano
Candidato à eleição do Vitória apenas por precaução, Walter Seijo fez questão de mostrar que não votaria nele próprio. Apesar de ter o 66 como número de chapa, posou com o 11 de Paulo Carneiro para as fotos.
Seijo só concorreria à verá caso a candidatura de Paulo Carneiro fosse impugnada. "Eu seria o candidato deste grupo, caso Paulo fosse impedido. Como ele não foi impedido, estamos todos juntos. A minha candidatura foi uma alternativa, uma vacina contra a canalhice", afirmou. Ele chegou a ser vice-presidente do próprio Carneiro, que presidiu o Vitória de 1991 a 2005.
Walter Seijo se refere à tentativa de impugnação da candidatura de Carneiro, capitaneada pelo candidato Gilson Presídio. No entanto, vale lembrar que a situação do ex-presidente está sub-judice.
"Eu só me candidatei porque, se conseguissem fazer com Paulo (Carneiro) alguma barbaridade, eu coloquei meu nome à disposição a pedido do grupo. O grupo entendeu que alguém tinha que ir para o sacrifício. Eu fui de coração aberto. Eu sou Paulo Carneiro", frisou Seijo.
"Esse grupo teve problema de convivência. Graças a Deus, superado. Esse grupo voltou a ficar unido. E agora, sob a liderança de Paulo, nós esperamos vencer as eleições", completou.
Os ex-presidentes Alexi Portela Júnior, Adhemar Lemos Júnior e Jorge Sampaio apoiam Paulo Carneiro. Outro apoiador é Manoel Matos, que foi vice-presidente na gestão de Raimundo Viana (2015-2016).