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Sem colocar rótulos em sua arte, Vírus estreia novo show no TCA

Apresentação de 'Capella' acontece na Sala do Coro, a partir das 19h

  • D
  • Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2022 às 09:00

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Divulgação

Vírus Carinhoso não se define como um artista de trap. Ele quer ser apenas artista, sem rótulos, livre para se expressar como bem entende. E é com essa mentalidade que ele nesta terça (12) ele sobe a um dos palcos mais importantes da Bahia para apresentar o seu show, Capella: a Sala do Coro, do Teatro Castro Alves.

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Integrante do selo 999, o cantor e compositor baiano conversou com o CORREIO e se disse ansioso para apresentar a nova montagem. Capella é o nome que dá título ao seu mais recente EP. O show traz em seu repertório canções que vem pavimentando um dos mais interessantes artistas da cena contemporânea soteropolitana. 

O músico apresenta uma estética sonora que une poesia e melodia e fala sobre as inseguranças de ser um artista preto dentro das molduras padronizadas do mercado.

"Acho que minha arte se encaixa em muitos lugares, na minha música em específico trago melodias e versos contemplativos que combina perfeitamente com a proposta de palco do tca, e não diria que sou artista do trap sou apenas artista", disse Vírus, quando perguntado sobre o significado de um trapper tocar na Sala do Coro.

Com uma obra que trabalha o visual com o mesmo esmero do auditivo, o artista -e somente artista- promete um "show incomum, esplêndido e cheios de referências" antes de valorizar o trabalho para além das músicas."O visual parte desde o trabalho corporal à cenografia. Tudo plenamente fincado para uma experiência imersiva e completa", contou.Nas horas que antecedem à estreia, Vírus é só ansiedade. Ele garante estar pronto, animado e com toda a preparação necessária para dar show em seu novo show.

"Muito animado e me preparando pra entregar o melhor de mim, em pensar que estarei tocando em um dos palcos mais importantes em Salvador me faz entrar em êxtase", disse Vírus.

O sol é o fio condutor do novo EP Capella, do cantor e compositor baiano Vírus Carinhoso. O álbum chegou às plataformas digitais através do selo 999, de Baco Exu do Blues, com distribuição da Altafonte. Nas quatro faixas produzidas por JLZ, Vírus aborda questões sobre as inseguranças de ser um artista preto dentro das molduras padronizadas do mercado. As inspirações vieram do jazzista Sun Ra, do ator Jorge Lafaund - que eternizou a personagem Vera Verão - e nos parceiros M0xka e JLZ.

“Capella” tem participação de Camila Ceuta, Emerson Araújo, Yago Luis e Silas Emanuel, todos artistas soteropolitanos, integrantes da Orquestra Neojibá. “A estética sonora traz expressões vocais que variam entre o poema e melodias mistas. Trago a poesia como a principal forma de expressão, funcionando como um diálogo com o intelector”, explica o cantor. 

O título do EP vem de outra galáxia. “‘Capella’ é o nome de uma grande estrela de uma outra constelação. Uma teoria diz que há muito tempo alguns de nós viemos de lá, há tanto, tanto tempo, que nem lembramos. Só sentimos falta desse lugar. Escolhi este nome porque Capella é o Sol que eu almejo ver um dia”, justifica.

Os ingressos para o show custam R$ 40 a inteira e R$ 20 a meia entrada. Os bilhetes podem ser comprados tanto na bilheteria do TCA quanto no site e aplicativo da plataforma Sympla.

Para entrar no Complexo do TCA, é exigida a comprovação da vacinação contra a covid-19, inclusive com a dose de reforço da vacina para todo o público alcançado por esta etapa da Campanha de Imunização. Crianças de 5 a 11 devem ter tomado ao menos a primeira dose da vacina, observado o prazo de agendamento para a segunda dose.