Sem Gilberto, Bahia recebe o Atlético-PR pela Sul-Americana

Partida das 21h45, na Fonte Nova, é válida pelas quartas de final da competição

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  • Bruno Queiroz

Publicado em 24 de outubro de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Felipe Oliveira / EC Bahia

Três jogos, três triunfos, oito gols marcados e apenas um sofrido. Esta é a campanha do Bahia como mandante na Sul-Americana deste ano. Números que por si só dão confiança ao time para enfrentar o Atlético Paranaense nesta quarta-feira (24), às 21h45, na Fonte Nova, pelo jogo de ida das quartas de final.

É a quinta vez que o tricolor disputa o torneio, a primeira foi em 2012, quando foi eliminado já na primeira fase pelo São Paulo. O time paulista proporcionou a única derrota do Bahia em casa na competição até hoje, por 2x0. No histórico, constam ainda seis triunfos e dois empates.

Além da importância em fazer um resultado que lhe dê vantagem para a partida de volta, o técnico Enderson Moreira citou o fato do Furacão ser um mandante ainda mais perigoso, também em virtude da grama sintética, utilizada na Arena da Baixada, que é uma particularidade em relação aos outros estádios no Brasil. 

"É uma equipe que tem essa particularidade do campo de grama sintética. É uma pequena vantagem porque ninguém tem, no Brasil, um estádio ou campo de treinamento com grande sintética. Eles têm as duas possibilidades, campo de grama natural e sintético, jogam sempre no seu estádio com esse tipo de grande. É uma pequena vantagem, mas isso, de maneira alguma, tira o mérito da equipe. Uma equipe bem montada, tem ótimos jogadores, grande treinador, que sabe muito bem o que quer da sua equipe", alertou.

Vale lembrar que na Sul-Americana ainda há o gol fora de casa como critério de desempate. Por isso, o comandante tricolor quer a equipe totalmente concentrada durante os 180 minutos. "A gente precisa fazer um jogo equilibrado. Precisamos saber jogar com inteligência, pressionando o Atlético-PR na medida que a gente puder. Precisamos da energia do nosso torcedor, estamos pegando sequência de jogos desgastante. É claro que eles querem sempre os três pontos e nós lutamos para isso sempre. Isso não tem faltado em jogo algum. Temos competido até o último minuto. Isso muito em função da energia do nosso torcedor. Tem 18 mil, mas espero que daqui a pouco saiba que tem 30, 35 mil (ingressos vendidos)".

Os confrontos diante do Atlético Paranaense representam também ao Bahia a possibilidade de chegar pela primeira vez em uma semifinal de um torneio internacional. A melhor campanha foi na Libertadores de 1989, quando chegou nas quartas. 

"A nossa vontade é fazer história no clube, conquistar uma vaga na semifinal, que seria muito importante para nós, para o clube, que vive esse momento de retomada. As coisas ruins que acontecem com a gente têm que servir para alguma coisa. E acho que o Bahia aprendeu muito e busca um caminho que vai dar muitos frutos ainda", acredita Enderson. 

Sem Gilberto e Léo Para o primeiro duelo, o técnico tricolor não poderá contar com Gilberto, que sofreu uma entorse no joelho no jogo contra o Botafogo, no último sábado pela Série A. Edigar Junio, que inclusive é jogador formado na base do Furacão, será o substituto. Léo, suspenso por dois jogos após expulsão contra o Botafogo, nas oitavas da Sula,  virou desfalque de última hora. Paulinho assume a lateral esquerda.  Em contrapartida, Élber se recuperou de uma lesão na panturrilha e volta ao time titular no lugar de Paulinho, que no sábado, no Rio, havia atuado no meio-campo.  O jogo maraca a inauguração do novo gramado da Fonte Nova.