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Posição da Bahia segue a do Ministério da Saúde, também contrário à intercambialidade de diferentes tipos de imunizante
Da Redação
Publicado em 20 de julho de 2021 às 17:57
- Atualizado há um ano
A Secretaria Estadual da Saúde da Bahia (Sesab) divulgou nota, nesta terça-feira (20), onde recomenda que gestantes que já receberam a primeira dose da vacina contra a covid não recebam outro tipo de imunizante na segunda dose. A recomendação indica que se a primeira dose tiver sido feita com a vacina da Oxford/AstraZeneca, as mulheres devem aguardar o prazo de 45 dias pós parto para completar o esquema vacinal com o mesmo tipo de vacina. A secretaria destaca ainda que, atualmente, a imunização com vacinas da Oxford/AstraZeneca e Janssen, ambas de composição com vetor viral, em primeira dose ou dose única para vacinação das gestantes e puérperas a partir de 18 anos continua suspensa. Para este público, a vacinação deverá ser realizada com as vacinas Coronavac e Pfizer. Ainda segundo a Sesab, a vacinação poderá ser realizada em qualquer trimestre da gestação e deve ser avaliada individualmente por cada paciente junto ao seu médico, para avaliação da relação risco-benefício. Recomendação segue o PNI A recomendação da secretaria baiana segue a posição do Plano Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, já que ainda não há estudos conclusivos sobre a eficácia e possíveis consequências da intercambialidade entre vacinas de laboratórios e tecnologias diferentes. Apesar disso, alguns estados, como o Rio de Janeiro, adotaram a prática em grávidas que haviam tomado a primeira dose da vacina da Oxford/AstraZeneca, aplicando o imunizante da Pfizer como dose complementar. No começo do mês, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga já havia defendido a manutenção do mesmo tipo de vacina para gestantes, com a recomendação de que completem o ciclo vacinal após 45 dias do parto.