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Publicado em 3 de dezembro de 2019 às 02:00
- Atualizado há 2 anos
No processo de conexão com nosso propósito, não há nada novo a ser descoberto. Precisamos apenas reconhecer quem somos e manifestar isso para o mundo sem esforço. Portanto, descobrir nosso propósito é verdadeiramente um processo de reconhecimento daquilo que já é. É uma reconexão com o que já somos. Nosso propósito não é independente de nós. Perceba que você e seu propósito são interdependentes. Repito: não há nada a ser novo a ser descoberto ou criado. Nosso propósito é a manifestação mais pura da nossa verdadeira essência. Portanto, o termo “descobrir” se refere ao fato de despertar para algo que já está lá, porém, muitas vezes adormecido. >
Vamos fazer uma analogia para clarificar este ponto. Imagine uma estação de rádio qualquer que toque na sua cidade e que você não esteja ouvindo neste momento. Perceba que esta estação de rádio está tocando mesmo quando você não está sintonizado a ela. Ou seja, só porque você não está escutando não significa que ela não existe. Com nosso propósito é a mesma lógica. A frequência do propósito está sempre tocando, mas passamos muito tempo de nossas vidas sem estarmos sintonizados com ela.>
Então, nosso papel é calibrar nosso sistema para que possamos estabelecer esta conexão com a frequência do propósito. No processo de conexão com nosso propósito, apenas percebemos uma dimensão profunda e significativa de nós mesmos que simplesmente não estava consciente o suficiente ao ponto de termos clareza da sua existência. E, para perceber esta dimensão, necessitamos de um compromisso: cultivar nosso relacionamento com nós mesmos.>
Nosso propósito é ser nós mesmos. Sem esforço. De forma fluida e harmônica. Perceba que uma rosa não faz esforço para exalar seu aroma e sua beleza pro mundo. Da mesma forma, um pé de manjericão simplesmente é. Uma mangueira não precisa se esforçar para servir manga ao mundo. Ela simplesmente é. Afinal, propósito é o que transborda de nós. É aquilo que é abundante dentro de nós. É uma fonte inesgotável de amor e serviço. Ainda, perceba que a vida de uma mangueira seria muito frustrante se ela desejasse oferecer morangos pro mundo ao invés de mangas.>
Fazendo analogia com a árvore, precisamos perceber qual é o nosso “fruto” para o mundo e honra-lo. Muitas pessoas não honram seus dons e vivem vidas querendo dar para o mundo aquilo que não têm em abundância. As árvores crescem e depois servem ao mundo com seus frutos. Assim somos nós, seres humanos, crescemos e servimos ao mundo com nossos talentos. Esse é o propósito coletivo de todos nós no planeta terra: evoluir e servir.>