Simulação de ciberataques ajuda a responder mais rápido às ameaças

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  • Hugo Brito

Publicado em 11 de março de 2021 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Um projeto liderado pelo IEEE - Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas vai simular um ciberataque a indústrias estratégicas, como petroquímicas, usinas nucleares e produtoras de álcool, locais onde ataques cibernéticos podem atingir de forma muito mais danosa a sociedade. Com os dados que vão ser colhidos, algoritmos de inteligência artificial vão ser “treinados" com o objetivo de tornar os sistemas capazes de detectar ataques em tempo real, permitindo impedir ações criminosas de hackers. O líder do projeto, Márcio Andrey Teixeira, destaca que no futuro empresas comuns e hospitais vão ser também estudadas e explica como vai ser o processo: "Durante a simulação, vamos usar a inteligência artificial para estudar os padrões alterados, a fim de fornecer recomendações que tornem o Sistema de Detecção de Intrusões mais robusto com o objetivo de proteger o sistema de controle industrial, um conjunto de hardwares e softwares que comandam o processo produtivo, podendo, inclusive, prever ataques que ainda não ocorreram, os chamados Dia Zero”. O especialista chama atenção que, com a chegada da tecnologia 5G, a dependência da sociedade a sistemas conectados à internet, já bastante intensa, será praticamente total com carros, sistemas de iluminação, transporte, tudo conectado e reagir rápido a possíveis ataques será prioritário.

Cliente em contato por todos os lados

Um ano de pandemia e, pelo andar da carruagem, ainda vamos conviver com ela por um bom tempo. Até para quem nega o problema (tsc, tsc) é impossível não ter sido impactado no comportamento, principalmente em relação ao consumo, em que comprar de forma on-line no primeiro momento era praticamente a única forma de conseguir determinados produtos. A aceleração nessa forma de comprar a colocou, para muitos, como a primeira opção. Uma pesquisa da Ebit|Nielsen em parceria com a Elo, mostrou que 2020 registrou um crescimento de 47% no e-commerce, com um faturamento de 38,8 bilhões de reais.

Com esse movimento a corrida dos comerciantes para atender pela rede e por sistemas de mensagem, principalmente, veio como um maremoto e pipocaram chamadas para que os compradores interagissem por esses canais. Mas muitos donos de negócios erraram pensando nesses pontos de contato como simples captadores de clientes para os processos convencionais de venda. Os canais digitais precisam ser tratados como vias de experiência real, parte do chamado sistema omnichannel, ou seja, uma forma de atender onde ao se conectar por qualquer canal o cliente se sinta atendido pelas empresas. Segundo estudo da consultoria Forrester, 74% dos clientes consideram essenciais fatores como conveniência, facilidade e disponibilidade de opções na hora da compra e consideram fundamental a existência de múltiplos canais para tornar a experiência satisfatória.

Helder Sato, sócio e diretor da WeON, empresa especializada na área, defende que é preciso quebrar o paradigma de que a experiência com os canais das empresas é ruim, permitindo ao cliente optar por qual ou quais canais prefere ser atendido e oferecendo, além disso, facilidade, ponto decisivo para conquistá-lo. "Com o sistema da WeON, por exemplo, se o cliente entrar em contato com a empresa cliente ora pelo WhatsApp, chat e depois pelo telefone, as informações estarão sempre integradas e com fácil acesso, por isso a chance de sucesso no atendimento é muito maior", explica o executivo. A WeON obteve um crescimento de 160% em 2020, com um faturamento que ultrapassou a casa dos 4 milhões de reais.

Tecnologia e Negócios sustentáveis… de verdade

Construir negócios que buscam um mundo melhor deixou de ser apenas moda e, hoje, é algo demandado das organizações que precisam mostrar que atuam nesse sentido de forma legítima. Para isso as empresas usam cada vez mais tecnologia, como a fornecida pela Globant, empresa de serviços de tecnologia digitalmente nativa, que entre as práticas do chamado Estúdio de Negócios Sustentáveis oferece a “E-missões”, que fornece conhecimento técnico, ferramentas digitais e mudanças fundamentais em toda a organização e tem como foco apoiar os clientes no caminho da certificação da neutralidade de carbono. Elena Morettini, geóloga com PhD em Geoquímica de Isótopos é a líder do Estúdio, frisa que é essencial a adaptação das empresas para operações que respeitem mais o meio-ambiente e as pessoas: “Estamos entrando na chamada década de ação para lidar urgentemente com as mudanças climáticas, o que significa que precisamos reajustar e repensar as mentalidades e práticas em favor da legitimidade dos negócios. Precisamos de um novo código de conduta para cada negócio baseado na conscientização sobre as mudanças climáticas, transparência e estratégias sustentáveis em relação às pessoas e ao planeta.”. A Globant tem mais de 14.300 profissionais, em 16 países trabalhando para empresas como Google, Rockwell Automation, Electronic Arts e Santander, entre outras.