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Bruno Wendel
Publicado em 8 de janeiro de 2019 às 15:32
- Atualizado há 2 anos
O Sindicato dos Bancários do Estado da Bahia se manifestou após o assalto a banco, na manhã desta terça-feira (8), em Periperi, e reclamou da falta de segurança nas agências bancárias. Por volta das 9h30, quatro bandidos armados roubaram um malote da Caixa Econômica com R$ 450 mil. O crime aconteceu na Praça da Revolução e deixou feridos.>
O presidente da instituição, Augusto Vasconcelos, reforçou a necessidade de mais investimento na proteção de quem trabalha em agências bancárias e de quem as frequenta. “Vigilantes bancários e clientes estão expostos a quadrilhas cada vez mais armadas e especializadas nesse tipo de crime, o que exige mais investimentos por parte dos bancos e poderes públicos, para coibir essa prática”, declarou.No assalto desta manhã, quatro homens armados roubaram um malote de dinheiro de uma agência da Caixa Econômica em Periperi. Na ação, um vigilante e uma cliente do banco foram atingidos por tiros disparados pelos bandidos, segundo informações da Polícia Militar. >
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que houve uma redução no número de ataques a instituições bancárias nos últimos três anos. "O trabalho integrado da polícia baiana resultou em reduções consecutivas nos três últimos anos. Em 2018, os roubos a banco caíram 38,9%. Em 2017, a queda foi de 6,1% e, em 2016, a diminuição ficou em 54,4%”, informa a nota.>
Augusto Vasconcelos reconheceu a redução, mas, além de considerar o número ainda bastante alto, reclamou da falta de cumprimento de promessas feitas ao sindicato.>
“Estamos cobrando do governador uma atuação mais efetiva no combate aos crimes que envolvem instituições financeiras, já que a repercussão atinge toda a sociedade. No ano passado, tivemos uma reunião com o governo, que prometeu mais empenho. A gente reconhece que a Polícia Civil e a Polícia Militar estão mais eficazes. Em 2017, foram 92 ocorrências, entre assaltos, arrombamentos, explosões e tentativas frustradas. Em 2018, tivemos 52 ocorrências, representando uma redução significativa. Mas ainda é um número muito alto”, pontuou.>
Vasconcelos disse ainda que as instituições financeiras investem apenas 6,5% dos seus lucros em segurança. Além disso, deste montante, 90% são direcionados para a proteção das transações pela internet, sobrando pouco para novos investimentos na proteção dos carros-fortes, agências e caixa eletrônicos.>
“O que querem é estimular cada vez mais as transações pela internet. Querem reduzir os custos operacionais, como a manutenção de agências e salários dos funcionários”, concluiu o sindicalista.>