Só a vitória serve: Leão recebe Ponte Preta para recuperar pontos em casa

Rubro-negro busca emplacar dois triunfos seguidos em casa pela primeira vez

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  • Vitor Villar

Publicado em 27 de julho de 2019 às 05:20

- Atualizado há um ano

. Crédito: Ascom / EC Vitória

Deste sábado (27) até o final da Série B, o Vitória não pode mais perder jogos em casa. A constatação parece óbvia, mas é agora, também, uma questão de matemática.

A partir das 16h30, o Leão recebe a Ponte Preta, no Barradão, pela 12ª rodada. O duelo será o sexto do rubro-negro em seus domínios na competição.

O Vitória chega a esta 12ª rodada com sete pontos, como 18º colocado, na zona de rebaixamento. O Vila Nova, que iniciou a rodada como 16º e primeiro fora do Z4, está quatro pontos à frente, com 11. Ou seja, um resultado positivo ainda não tira o Leão da situação incômoda na tabela.

O retrospecto do time em casa na Série B até o momento tem sido negativo. Em cinco jogos, teve dois triunfos e três derrotas. Um aproveitamento de 40%.

Em meio às três derrotas, uma foi até aceitável: 2x0 para o Bragantino, em 31 de maio, pela 6ª rodada. O time paulista, abastecido pelo dinheiro da Red Bull, é o líder da Série B, com 23 pontos.

As outras duas, no entanto, estão longe do patamar histórico do clube no Barradão. No dia 18 de maio, perdeu por 3x1 para o São Bento, pela 4ª rodada. E no dia 9 de julho o algoz foi o Cuiabá, por 1x0, pela 9ª rodada.

Ambos os times são adversários diretos contra o rebaixamento. O São Bento chegou à 12ª rodada como a equipe imediatamente acima do Leão na tabela, em 17º, com nove pontos. Já o Cuiabá, em 11º, com 15.

Adversário de logo mais, a Ponte Preta se parece muito mais com o desafio do Bragantino. A Macaca iniciou esta rodada em 5º, com 19 pontos, quatro atrás do líder.

Fora de casa, o rubro-negro também tem perdido pontos preciosos para adversários diretos. Foi derrotado por Guarani, que chegou a esta rodada como lanterna, com seis pontos, e pelo Oeste, 14º, com 13."A Ponte Preta é uma equipe perigosa, rápida e merece nossa atenção, mas dentro de casa temos que impor nosso ritmo e vencer. É vencer ou vencer. Não tem outro pensamento. Precisamos ter inteligência durante os 90 minutos para sairmos com os três pontos e a nossa recuperação na tabela", disse o volante Baraka.NÃO PODE PERDER Além da partida da tarde deste sábado, o Leão tem mais 13 duelos a disputar em casa até o fim da Série B. No plano ideal, com os dois triunfos que já possui na competição e vencendo a Ponte Preta, o rubro-negro pode alcançar até 16 vitórias como mandante.

Pensando no objetivo inicial da competição, essa conta já mostra uma situação delicada para o Vitória. Nas 13 edições anteriores da Série B, os times que conquistaram o acesso à Série A com o menor número de triunfos foram Vasco, em 2014, e Avaí, no ano passado. Ambos acumularam 16 no total.

Ou seja: se ainda pretende ter chance real de subir, o Vitória terá que bater não só a Ponte como todos os adversários em casa até o final da Série B. A conta é hipotética, afinal, um triunfo vale os mesmos três pontos seja qual for o mando de campo. Mas ilustra que qualquer derrota ou empate no caminho forçará o time a ter que compensar o estrago fora de casa.

E o desempenho do Leão como visitante é dos mais negativos. Em seis jogos, foram cinco derrotas e um empate. Depois da Ponte, os dois jogos seguintes serão fora, contra Figueirense, na terça (30), e Brasil de Pelotas, no sábado (3).

Contas à parte, o volante Baraka pede ajuda ao torcedor: “Acreditamos no apoio da nossa torcida. Todos sabem que o momento na tabela não é bom, mas estamos trabalhando para evoluir. Temos condição de mudar esse quadro. Só depende da gente”.

O volante, inclusive, é capitão da equipe: “Sempre fui um jogador com essa característica de liderança e fico honrado por ter sido escolhido para assumir essa responsabilidade. Todos estão muito empenhados em iniciar a volta por cima na temporada. O Vitória é gigante”.

Provável time: Martín Rodríguez; Matheus Rocha, Ramon, Bruno Bispo e Chiquinho; Baraka, Leo Gomes, Ruy e Felipe Gedoz; Wesley e Anselmo Ramon.