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Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2019 às 05:05
- Atualizado há 2 anos
Sou bem baiano, bem carnavalesco, sou bem da festa, sou do dendê, do axé, adoro os festejos populares da Bahia, principalmente os que acontecem de novembro até o final de fevereiro. Carnaval pra mim começa uma semana antes, tem um bloco de fanfarra de rua que sai aos sábados no Santo Antônio. Vou fantasiado, curto muito.>
No fim de semana, tem o Furdunço, que eu também tô colado, tem muita atração local alternativa. E é sem corda, né? Então, muito minha cara mesmo. Apareço também nas fanfarras da Barra, aqueles bloquinhos de rua, é um pouco elitista, mas é massa também, traz um pouco do resgate desse Carnaval de rua, que eu me amarro.>
Quinta-feira é dia d'Os Mascarados. Vou fantasiado, tocando o terror. É um rolé LGBT e eu não me importo com isso, até gosto, na verdade. Quem é hétero e está lá é porque não é homofóbico, né?. E sexta é rua, procuro o Centro da cidade, lá pelo Pelourinho, onde tem muita atração boa em palco.>
Sábado, com certeza, é o Ilê Ayiê! Moro perto do Curuzu e, nascido e criado vendo o Ilê passar, estou colado. Domingo é rua, tô no Centro, às vezes vou pra Barra... Mas meu Carnaval é de rua. Fico ligado também no palco do rock. Tem atração pra todo mundo no Carnaval de Salvador. E é legal justamente por isso.>
Gosto bastante de ver passar o arrastão na quarta-feira. Não tenho pique pra ir atrás. não. Mas gosto de ver.>
Já sai travestido. Peguei uma fantasia de minha filha e transformei numa coisa mais adulta. Já sai de gladiador também. Bem hétero chatinho, né? Esse ano quero botar uma personagem de Wakanda.>
Tem uma parada muito foda que eu vejo sempre, que são os blocos afro. Ver o Malê na avenida é uma coisa muito linda! Não vejo mais por causa dos horários... A gente deveria ter os blocos afro circulando mais cedo.>
Marcelo Santos, 31 anos, administrador>
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