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Startups miram plástico como matéria-prima sustentável

  • D
  • Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2020 às 05:00

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

O impacto da ação humana no planeta é cada vez mais visível, tornando urgente a adoção de medidas que garantam o equilíbrio do uso de recursos naturais, geração de resíduos e desaceleração das mudanças climáticas. Neste cenário, é crucial que a sociedade, desde o setor público até a indústria e o consumidor, se engaje em novos hábitos e processos mais sustentáveis. 

O plástico tem grande contribuição na evolução social e cumpre papel crucial na entrega de um futuro mais sustentável. Sua leveza, baixo custo e durabilidade o colocam em destaque na redução de emissões de gases de efeito estufa e uso mais eficiente de recursos naturais, como água e energia. Além disso, assegura a produtividade agrícola, a segurança alimentar e a higiene hospitalar. Mas a gestão correta de resíduos e o desenvolvimento da cadeia de reciclagem são desafios.

Usando a inovação como motor de transformação, startups de todo o Brasil desenvolvem soluções que transformam a ampliação da reciclagem em oportunidade, revelando o potencial de negócio que a economia circular agrega ao mercado. A Eco Panplas criou uma tecnologia que descontamina embalagens plásticas de óleo lubrificante, recuperando todo óleo residual sem gerar efluentes e usar água.

Outro exemplo é a Boomera, especialista em soluções para reciclagem de resíduos de difícil reciclabilidade, como fraldas descartáveis. Além de esterilizar o material, a tecnologia da empresa é capaz de quebrar as moléculas do gel absorvente – um complicador no processo de reciclagem –, viabilizando seu retorno como matéria-prima.

O Instituto Muda é mais um case de como boas ideias podem alavancar a reciclagem. A empresa defende que os resíduos domésticos têm potencial para serem matéria-prima em novas aplicações, com benefícios sociais, ambientais e econômicos. Com o intuito de ampliar a destinação correta de resíduos, a empresa já organizou a coleta seletiva em mais de 150 condomínios residenciais de São Paulo, sensibilizando e conscientizando cerca de 120 mil pessoas.Tais iniciativas demonstram como a inovação e novos modelos de negócios, em especial os que contribuem para a transformação da economia linear para a circular, têm importante contribuição em um futuro mais sustentável.

Além de uma rica troca de experiências, a aproximação de grandes companhias com estas empresas pode alavancar o impacto positivo destas soluções. Desde 2015, o Braskem Labs, programa de fomento ao empreendedorismo inovador e sustentável, acelerou 54 empresas que buscam soluções inovadoras por meio da química e do plástico. Destas, 26% possuíam ações que consideram a economia circular.

Fabiana Quiroga é diretora de Economia Circular da Braskem na América do Sul e Jorge Soto é diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem

Opiniões e conceitos expressos nos artigos são de responsabilidade dos autores