Suspeito baleado após invadir delicatessen para fugir da polícia está no HGE

Ele foi baleado no bairro da Pituba

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  • Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2019 às 12:30

- Atualizado há um ano

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Carlos da Silva Almeida, 32 anos, permanece internado neste sábado (15) no Hospital Geral do Estado (HGE) após ter sido baleado em uma perseguição policial na noite da última sexta-feira (14). Carlos estava, ao lado de outro suspeito de furto, ainda não identificado, a bordo de um Hyundai HB20, de placa PYN 1199, com restrição de roubo quando houve tiroteio e perseguição em frente à Perini, na Pituba.

A perseguição foi iniciada na Rua das Ubaranas, no Nordeste de Amaralina, e terminou pouco depois do cruzamento da Rua Maranhão com a Avenida Octávio Mangabeira, já na Pituba, onde o HB20 acabou se chocando com um Fiat Uno que passava pela frente da Perini.

Carlos, morador de Santa Cruz e identificado com o lavador de carros, acabou baleado e foi socorrido pelos PMs para o HGE, onde deu entrada com duas perfurações: uma na perna direita e outra na barriga.  Segundo Boletim de Ocorrência da Polícia Civil, uma cirurgia foi realizada para retirada de projétil e Carlos passa bem.

“Depois que bateu no carro, eles desceram correndo. Um conseguiu fugir e o outro, baleado, entrou por uma porta do estabelecimento (Perini) e saiu pela outra (lateral direita). Nós alcançamos ele e socorremos”, disse um policial, sem se identificar.

No HGE, os PMs envolvidos na ação contaram à reportagem que iniciaram o “acompanhamento do veículo” após avistarem Carlos com um simulacro (protótipo de revólver), na Rua das Ubaranas.

“Ele estava com a arma à vista, vimos que o carro era roubado, ligamos a sirene e aí eles se alertaram. Na altura da Perini, bateram no outro carro. Ele (Carlos) chegou a derrubar um idoso na porta do estabelecimento”, contou outro PM, também sem se identificar. Os veículos foram retirados do local por volta de 21h20.

Na Perini, os funcionários não quiseram comentar o assunto. Por volta de 19h30, o estabelecimento funcionava normalmente. A assessoria informou que “trata-se de uma questão de segurança pública” e que “a prisão não ocorreu dentro da loja”.

 A Polícia Civil informou neste sábado (15) que o caso será investigado pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos.

*com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier