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Felipe Aguiar
Publicado em 8 de junho de 2021 às 21:19
- Atualizado há 2 anos
Quando se fala dos impactos na saúde do corpo, nem as costas conseguiram escapar dos reflexos da pandemia. Na realidade, elas foram umas das mais atacadas. De acordo com o médico especialista em cirurgia da coluna, Alexandre Andrade, devido a obesidade, sedentarismo e falta de condições ergométricas de trabalho geradas ou intensificadas pelo contexto pandêmico, houve um aumento de 30% nos números de dores de coluna. Para o especialista, que foi o convidado do programa Saúde e Bem Estar, do CORREIO, comandado pelo jornalista Jorge Gauthier, desta terça-feira (8), esses dados são alarmantes e a população precisa tentar reverter essa situação o quanto antes.>
“As pessoas não estavam preparadas para trabalhar em casa e se viram obrigadas”, enfatiza o médico. Alexandre explica que a mudança brusca de rotina e a falta de preparo para tal formaram uma combinação maléfica à coluna. Ele ainda diz que a dificuldade em se adaptar ainda pode ser visto mais de um ano após o início do período de normalização do home office. “Ainda hoje vemos falta de ergonomia para tal trabalho, alta de peso e sedentarismo", completa.>
Em contrapartida, o médico tenta mostrar uma melhora neste quadro. “As pessoas estão se cuidando mais agora. Em outubro, novembro e dezembro, a situação estava bem pior”, assegura. Alexandre atribui essa mudança à volta de certos hábitos saudáveis simples como a atividade física regular. O especialista ainda faz questão de reforçar a importância da perda de peso advinda da mudança de hábitos. “Perder peso não é estética para quem tem hérnia de disco, por exemplo”, acrescenta.>
*com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier>