Taxista é morto com tiro durante assalto; carro invadiu casa na Federação

O carro que estava dentro do imóvel também foi atingido na lateral

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  • Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2016 às 07:42

- Atualizado há um ano

Foto: ReproduçãoO taxista Nilton Antônio do Carmo, 65 anos, foi morto a tiros na noite desta quinta-feira (9) durante um assalto no bairro da Federação, em Salvador. O crime aconteceu por volta das 22h30, na Rua Jardim Federação, atrás da Igreja Universal.

Segundo a Central de Polícia, Nilton estava dentro do carro quando foi abordado pelo suspeito. Ele reagiu ao assalto e acabou sendo baleado na cabeça.

O taxista ainda perdeu o controle da direção, bateu em um carro que estava estacionado na rua e invadiu a garagem de uma casa. O veículo que estava dentro do imóvel também foi atingido na lateral.

Uma equipe da 41ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Federação) esteve no local, mas não localizou os suspeitos. O corpo dele foi removido e levado para o Instituto Médico Legal. Segundo testemunhas, o corpo de Nilton só foi removido por volta das 2h, da madrugada desta sexta-feira (10). Não há informações se os bandidos chegaram a levar algo do taxista. O caso será investigado pela 7ª Delegacia (Rio Vermelho).

SegurançaPor telefone, o presidente da Associação Metropolitana dos Taxistas de Salvador (AMT) disse ao CORREIO que os profissionais solicitaram há cerca de um ano a criação de uma delegacia especializada em assaltos a táxi, assim como já existe para os ônibus.Antes de invadir garagem de casa, o taxista ainda bateu em um carro que estava na rua(Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO)"Até agora não tivemos resposta. A blitz tem acontecido, mas é a única coisa concreta. Parar os táxis é muito importante, mas só isso não resolve. Precisamos de um mapa de violência para a polícia identificar o criminoso com mais facilidade", disse.

Ainda de acordo com o presidente, a luta por segurança continua, mas não confirmou protesto pelo caso do taxista morto hoje. "Nós vamos brigar por mais segurança sempre. Já vivemos uma crise por conta do Uber e ainda temos que lidar diariamente com a violência", declarou.