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Da Redação
Publicado em 15 de junho de 2022 às 16:50
Mensalidades mais em conta, estudo com maior foco na formação prática e conclusão em menor tempo são alguns dos pontos positivos que fazem dos cursos técnicos uma boa pedida para quem quer se profissionalizar e já adentrar no mercado de trabalho. As opções são muitas, assim como a demanda. A plataforma educacional Educa Mais Brasil, que disponibiliza bolsas de estudos de até 70% em diferentes etapas de ensino, liberou o ranking dos cursos técnicos mais buscados em seu site. Em quinto, aparece o Técnico em Mecânica. O quarto lugar ficou com Segurança do Trabalho; seguido de Radiologia e Eletrotécnica. O campeão de buscas na plataforma é o Técnico em Enfermagem. >
Aos 51 anos, Darci Garcez, do Paraná, possui alguns cursos técnicos em seu currículo. O primeiro foi feito há 20 anos quando ele se formou em eletrotécnica, profissão que possibilitou muitas conquistas, como criar duas filhas – uma de 21 anos estuda Biomedicina e, a outra, de 18, está se preparando para cursar Enfermagem. Para Darci, a formação foi muito importante para entrar no mercado de trabalho com um perfil mais técnico e preparado para as atividades práticas da profissão. >
“Os cursos técnicos abriram um leque de possibilidades profissionais tanto na área industrial como no segmento particular, já que hoje eu também sou um prestador de serviço e tenho a minha própria empresa”, conta ele que também acrescenta que os cursos possibilitaram dar um amparo financeiro para sua família. “Me deu suporte para manter a família durante todo esse tempo”, acrescenta Darci que está pensando em iniciar o Técnico em Mecânica, segundo ele, para acompanhar a tecnologia e se destacar no mercado de trabalho.>
“Tem que acompanhar a tecnologia. Por exemplo, há 20 anos um sistema de acionamento, que é uma atividade da minha profissão, era de uma forma e hoje é de outra. Com os cursos técnicos, você pode acompanhar as mudanças do mercado, estando mais inteirado no que há de novo”, explica. >
Assim como Darci, o coordenador de cursos técnicos da Faculdade Fucapi, o Moysés Benlolo, explica que um dos principais fatores dos interessados em cursos técnicos é melhorar a sua qualidade de vida e de seus familiares. “No geral, é o que esses profissionais buscam, além de crescer profissionalmente nas indústrias”, resume. Moysés acrescenta ainda que essa formação é favorável também por ser pensada já a partir das necessidades do mercado de trabalho. >
Na Fucapi, assim como em outras instituições reconhecidas pelo Ministério da Educação, as formações oferecidas seguem a orientação do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, do MEC, que instrui quais competências e habilidades os estudantes devem possuir ao concluir os cursos. Moysés acrescenta ainda que a grade curricular da Fucapi também é pensada a partir das necessidades do mercado profissional em relação à mão de obra. “Tivemos acesso a empresas e vimos quais seriam as maiores necessidades do mercado de trabalho em relação a esse profissional mais técnico. Então, implementamos em nossa grade curricular essas demandas”. >
Técnico também prepara estudantes para uma graduação>
No geral, os cursos técnicos duram entre um ano e um ano e meio – podendo ter outras opções abaixo desse tempo –. “No técnico vamos direto para a parte prática porque a pessoa aprende a executar as funções no mercado de trabalho. Por isso que ele tem esse tempo mais curto”, explica Moysés. Nesse sentido, há que quem prefira optar só pela formação e complementam os estudos com uma graduação, que dura, em média, quatro anos e amplia a parte teórica das profissionais. >
Os cursos técnicos então podem auxiliar os estudantes a terem um melhor desenvolvimento na graduação, caso a escolham. “O técnico auxilia muito em uma graduação. Enquanto o curso o primeiro tem um olhar mais acadêmico, de análise das situações, o aluno com um técnico já conhece isso na prática. Então, o curso técnico é uma base muito importante para quem vai fazer uma graduação porque aí o aluno pode não ter tanta dificuldade durante o curso superior porque ela já tem conhecimento da prática”, completa Moysés. >
Fonte: Agência Educa Mais Brasil >