Temor de ruptura democrática era grande entre líderes políticos baianos

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  • Jairo Costa Jr.

Publicado em 1 de abril de 2021 às 06:40

- Atualizado há 10 meses

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Apesar das tensões provocadas pela saída coletiva dos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, a postura de integrantes da cúpula das Forças Armadas afastou a preocupação em setores numerosos do Congresso sobre um eventual golpe articulado com apoio dos militares. Parlamentares e líderes políticos baianos que gravitam na base e na oposição ao governo Jair Bolsonaro afirmaram que era grande o temor de uma guinada rumo à ruptura democrática, mas o sentimento foi reduzido diante da resistência de oficiais influentes do alto comando contra interferências para politizar os quartéis.

Teoria da conspiração “A queda de Fernando Azevedo (do Ministério da Defesa) e dos outros três militares tem relação direta com a recusa em reconhecer o presidente como comandante-em-chefe das Forças e da suspeita de que estivessem tramando para fragilizar ainda mais Bolsonaro”,  contou, reservadamente, um político da Bahia com trânsito livre no Planalto que acompanhou de perto os episódios que levaram à saída dos quatro militares.

Manual de sobrevivência Nos corredores do Congresso, confidenciaram parlamentares baianos, a avaliação é de que a vassourada de Bolsonaro teve como objetivo evitar perda de apoio entre oficiais estrelados e frear supostas investidas do vice, general Hamilton Mourão, para se colocar como opção caso o presidente seja defenestrado. Com Bolsonaro gradualmente acuado ante a crise sanitária e a descida veloz de popularidade, fontes ouvidas pela Satélite acham que ele se arriscou ao atiçar o vespeiro militar, certo de que era o gesto possível para manter seu mais firme pilar de sustentação.

Rota única O PP trabalha exclusivamente para assegurar a candidatura do deputado federal Cacá Leão ao Senado, independente do lado. Hoje, a vice no palanque governista é vista como aventura. Salvo se a maré virar a favor do Palácio de Ondina.

Realidade virtual Vai além de mero rumor o provável ingresso do presidente do Bahia no PDT, afirmam cardeais do DEM, sobre Guilherme Bellintani como nome para compor a chapa majoritária da oposição.

Sete samurais Ao menos sete vereadores da capital se movimentam para disputar o cargo de deputado estadual ou federal em 2022. Até agora, a lista inclui o presidente da Câmara, Geraldo Júnior, e  Maurício Trindade, ambos do MDB; Cláudio Tinoco, Marcelle Moraes e Alexandre Aleluia, pelo DEM; Roberta Caires (Patriota) e  Ricardo Almeida (PSC). O oitavo nome, Joceval Rodrigues (Cidadania), surge como dúvida na bolsa de apostas.

Só na multidão Salvador amanheceu ontem como única capital do Brasil a se manter sem qualquer pendência no Cauc, um tipo de “Serasa das prefeituras”. No último dia para o fim do prazo estabelecido pelo Tesouro Nacional para o exercício de 2020, Salvador saiu à frente das demais, ao cumprir todos os requisitos necessários."Uma data que precisamos lembrar para que nunca mais se repita: ditadura nunca mais! Quem luta pela democracia, pelos direitos humanos, não pode admitir que ainda se defenda este triste capítulo do nosso país" - Rui Costa, governador do estado, sobre  31 de março, dia do golpe militar de 1964