Uber nega paralisação na segunda, mas admite movimento contra projeto

Jairo Costa Júnior, com Luan Santos

Publicado em 27 de outubro de 2017 às 15:21

- Atualizado há um ano

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A Gerência de Comunicação do Uber no Nordeste assegura que não orientou os motoristas parceiros a paralisarem o atendimento aos clientes da capital baiana na segunda-feira, em protesto contra o projeto de lei que regulamenta a atividade de transporte privado de passageiros em todo o país. A empresa, no entanto, admite que um grupo de condutores cadastrados pelo aplicativo decidiu de forma unilateral cruzar os braços no próximo dia 30, mas que a plataforma não ficará fora do ar, conforme publicado pela Satélite na edição de hoje.

"Com tudo que está contecendo no Senado (a tramitação da proposta em regime de urgência), estamos encorajando parceiros a pressionarem os senadores por redes sociais e até para ir nos gabinetes buscar diálogo, mas absolutamente nada sobre paralisação. Entendemos que existe um grupo querendo cruzar os braços na segunda e, como parceiros independentes, eles podem fazer isso. Mas não serão todos e o aplicativo estará funcionando para quem quiser solicitar viajens", diz a Gerência de Comunicação da empresa no Nordeste.  

O Uber confirmou a realização de um encontro no Mercure Hotel na quarta-feira passada, porém, disse que a reunião teria sido convocada apenas para pedir à categoria que se mobilize contra a aprovação do projeto, considerado prejudicial ao serviço. Entre as medidas previstas no porjeto, estão a adoção de placas vermelhas e vistoria anual de veículos.