Um defensor da causa das pessoas surdas no TST

Linha Fina Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipisicing elit. Dolorum ipsa voluptatum enim voluptatem dignissimos.

  • D
  • Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2021 às 05:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: .

Nada há comparável aos que lutam por um dia. Nada substitui os que lutam a vida inteira. E os que lutam não silenciam. Por acreditarmos nesta máxima, e por entender que estamos frente à história, a Associação dos Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos da Bahia, com o apoio de diversas outras instituições, a exemplo da Apae Salvador e Associações dos Deficientes Físicos, apoia o nome do subprocurador-geral do Trabalho, o baiano Manoel Jorge e Silva Neto, à vaga do Ministério Público do Trabalho para o Tribunal Superior do Trabalho. Seu nome consta da lista tríplice enviado para a presidência da República.

Há 30 anos Manoel Jorge tem adotado relevantes iniciativas em defesa da causa dos surdos e outros deficientes na sua atuação no Ministério Público do Trabalho. É o responsável pelas primeiras ações e acordos, já em 1995, que beneficiam esta frágil parcela da população.

É preciso compreender que a defesa da causa dos deficientes auditivos deve encontrar, em todas as esferas de governo, a sensibilidade de quem tem demonstrado ideal, empenho e amor à causa da pessoa com deficiência no Brasil.

O tempo que passa não reduz a intensidade do ímpeto na defesa dessa causa, tanto que Manoel Jorge, atualmente trabalhando em Brasília, não esqueceu os valores e ideais que perseguiu durante o período em que atuou na Bahia, de 1996 até o ano de 2014.

Precisamos aumentar a presença de pessoas comprometidas com esta causa em órgãos da importância do Tribunal Superior do Trabalho, porque é o tribunal máximo do direito do trabalho no Brasil. E o acesso ao mercado de trabalho tem sido muito difícil para estas pessoas, sendo, por isso, muito importante a presença de autoridades comprometidas com a causa.

Passamos muito mais tempo no trabalho do que em nossas casas com pessoas queridas. Por isso é necessário fazer com que a cultura da tolerância e do respeito à pessoa com deficiência se inicie no local de trabalho, tornando natural, assim, a repetição do comportamento tolerante e respeitoso dentro de casa e, também, educando os filhos dessa mesma maneira. Como costumamos afirmar, “nada sobre nós sem nós”!

Depois de 30 anos nos acolhendo, nos vendo e ouvindo, precisávamos vir para a luta. Que luta grandiosa: trabalhar para colocar no assento do TST um baiano notável, de coração gigante, que neste período tem sido um batalhador da causa de todos os deficientes físicos. As associações voltadas para o trabalho deste público estão de mãos dadas.  E reiteramos nosso apoio ao nome do subprocurador-geral do Trabalho, Manoel Jorge e Silva Neto, para o Tribunal Superior do Trabalho, a fim de que ele possa continuar somando junto aos ministros e ministras no auxílio da proteção e defesa da causa da pessoa surda no nosso país.

*Presidente da APADA/BA