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'Uma grande covardia', diz tia de PM morto esfaqueado em Ondina

Corpo de Jailton Souza de Araújo, 50 anos, foi enterrado na manhã desta terça (11)

  • Foto do(a) author(a) Nilson Marinho
  • Nilson Marinho

Publicado em 11 de dezembro de 2018 às 11:41

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Mauro Akin Nassor/CORREIO

Os familiares do policial militar Jailton Souza de Araújo, 50 anos, morto na noite desta segunda-feira (10), a golpes de facas na localidade conhecida como Alto de Ondina, no bairro de Ondina, em Salvador, acreditam que o cabo tenha sido supreendido por mais de uma pessoa.

"Ele era forte, uma pessoa só não seria capaz de fazer aquilo. Foram muitas facadas, uma covardia grande. Talvez, se estivesse armado, conseguiria se salvar", disse uma das tias do PM, a dona de casa Marlete de Assis, durante o sepultamento do sobrinho que aconteceu na manhã desta terça-feira (11) na sala 7 do Cemitério Campo Santo, na Federação. Segundo a família, ele foi atingido pelo menos sete vezes no pescoço, tórax, costas e perna.

Jailton faria aniversário no próximo dia 16. O PM, que havia acabado de entrar no curso para se tornar sargento, também tinha planos de se aposentar no próximo ano e terminar sua casa, construída nos fundos da residência do pai, onde morava na companhia de uma irmã e de um filho, na localidade do Alto da Sereia, no Rio Vermelho. Abalado, pai de PM segura porta-retrato com foto e é amparado por familiares (Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO) Colegas de trabalho de Jailton, que era lotado na 40ª Companhia Independente da PM (CIPM/Nordeste de Amaralina) disseram ao CORREIO sobre a possibilidade de um "crime passional". A informação de populares da localidade é de que Jailton tinha se desentendido, horas antes de morrer, com uma moradora. A informação, no entanto, não foi confirmada pela polícia.

De acordo com o comandante da 40ª CIPM, major Hamilton Souza, não há, até o momento, nenhuma linha de investigação que possa levar a polícia a encontrar a motivação e a autoria do crime. "No decorrer dos próximos dias teremos mais informações sobre o caso e uma linha traçada que nos leve a solucioná-lo", afirmou o major. 

Antes de ser esfaqueado, por volta das 21h, o cabo bebia em frente a um bar na Rua João Gonçalves Tourinho. Após receber um telefonema, de acordo com testemunhas, ele se afastou, caminhou até um beco transversal, na Rua Aristeu, onde foi morto. Filho de policial faz homenagem silenciosa ao pai (Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO) "Quem fez isso com o meu pai tinha inveja. Inveja porque era um homem íntegro, querido por todos. O cemitério está cheio, caso fosse 'qualquer um' não teria ninguém aqui", disse o filho, o estudante Ramón Ramos de Araújo.

Procurada pelo CORREIO, a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou que a força tarefa que apura crimes contra policiais segue investigando o caso.

*Com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier