Vai começar a Copa do nosso mundo

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  • Paulo Leandro

Publicado em 4 de agosto de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Começa neste domingo (4) a Copa do nosso mundo, competição capaz de integrar todas as regiões do Estado, pela arte da bola. Não é pouca coisa, se pensarmos numa Bahia tão grande e diversa que a multiplicamos em 18 grupos. Viva o Intermunicipal, na 62ª edição!

Itamaraju, atual campeã, faz a abertura contra Porto Seguro, pelo grupo 18, que tem também Eunápolis e Prado. No outro domingo, é rodada cheia. No Grupo 1, a Canudos de Conselheiro e Socorro (superfã) terá como adversárias Paulo Afonso e Quijingue.

A Tucano de João Santana Filho e Rita Borges, mais Santaluz e Araci, estão no grupo 2, enquanto a Campo Formoso de Alex Alves, e a Senhor do Bonfim, de Pedro Amorim e Bobô, terão a companhia de Capim Grosso na chave 3.

O Grupo 4 vai de Morro do Chapéu da cantora Thaís Béu enfrentando Piritiba, que inspirou Rauzito, quando maluco andou por lá, plantando de tudo no sítio, onde compôs ‘Capim Guiné’ com Wilson Aragão: “Tá vendo tudo e fica aí parado...”

Disposta a surpreender, a seleção de João Dourado também integra o grupo 4. Já na chave 5, serão quatro seleções: Conceição do Coité de Vandick, Retirolândia, São Domingos e Valente.

Eita, o grupo 6 fica no caminho de quem vai de Salvador pra Chapada, bateu saudade! Baixa Grande, Ipirá, Serra Preta e Ruy Barbosa, já na região diamantina, vão fazer uma chave bem animada.

O grupo 7 é mais perto da capital e reúne Camaçari, Pojuca, Terra Nova e Araçás. Pela arrecadação de tributos, os camaçarienses têm obrigação de terminar em primeiro na chave.

O grupo 8 mistura Região Metropolitana de Salvador, com Lauro de Freitas, e o Recôncavo de Santo Amaro da ‘Pura Ficção’ dos ‘paraíba’ Caê, Betha e Gal, além da vizinha Saubara do mar de Posídon. Completa a chave a bela Madre de Deus.

Já o número 9 reúne Feira de Santana, Conceição do Jacuípe, Riachão e Santa Bárbara. Pela potência econômica, como maior município do interior, Feira divide o favoritismo com Riachão, animada porque subiu agora seu Jacuipense para a Série C do Brasileiro.

Quem curte um superclássico histórico pode reverenciar a memória do Tambor Soledade e outros heróis da Independência assistindo a Cachoeira x São Félix, pelo grupo 10, que tem ainda Conceição da Feira e Governador Mangabeira.

A chave 11 é uma ótima aula de História da Bahia I (grato ao prof. Milton) com Valença, a Nazaré de Vampeta e Antônio Melhor, misturadas com Maragojipe e acompanhadas de Ubaíra. Pela dura (lá ela) chave 12, jogam Ibirataia, Ibirapitanga, Jaguaquara e Maracás.

A Guanambi de musa Sedinha e Ari Donato tem a companhia de Barreiras, mas o dever de vencer o Grupo 13 é todo da Vitória da Conquista de vovó Ivonete e tio Carlinhos. No 14, a Itapetinga de Charles e Hagamenon é favorita diante de Itambé e Poções.

Aurelino Leal, Ibicaraí, Itajuípe e Uruçuca estão no 15. Camacan, Itaju do Colônia, Pau Brasil e Santa Luzia embolam no 16. Ilhéus é favorita para avançar no grupo 17, que se completa com Itarantim, São José da Vitória e Belmonte.

Ah, tão belas são tantas bahias! Nossa copa une a cidadania: os torcedores admiram suas diferenças. Nos próximos finais de semana, você pode alegrar-se, convidando aquela boa companhia para visitar uma cidade bonita, histórica e, o que é melhor, baiana.

Paulo Leandro é jornalista e professor Doutor em Cultura e Sociedade.