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Publicado em 19 de março de 2021 às 07:45
- Atualizado há um ano
Na tentativa de escapar do cerco do governo federal para retirá-la do controle sobre a BR-116 no estado, a Via Bahia apresentou ao Ministério da Infraestrutura uma proposta considerada, no mínimo, descabida pela pasta: elevar o valor do pedágio em cerca de 140%, como contrapartida para investir na requalificação da rodovia, incluindo obras já previstas no contrato de concessão, mas nunca realizadas pela companhia. Segundo apurou a Satélite, a Via Bahia acrescentou no rol de exigência reajustar a tarifa básica nas praças de pedágio da BR-116, hoje no valor de R$ 5,10, para R$ 14. Aos emissários da concessionária, o ministro Tarcísio Gomes de Feitas avisou que sequer sentaria para negociar nesses termos e que manterá o processo para declarar a caducidade do contrato.
Nem vem que não tem “As propostas que chegam são inaceitáveis. Como assim vou dar antes elevação de tarifa para realizar depois o que já estava previsto em contrato e deixou de ser realizado? Isso não dá para o ministério concordar”, afirmou Freitas.
Sem recuo Após ouvir a oferta da Via Bahia, o ministro disse estar convencido de que a saída para resolver o impasse com a companhia é derrubar a concessão. “Vamos seguir firmes na direção da caducidade (do contrato), que parece ser a única forma de tratar isso. Nosso objetivo é retirar a Via Bahia daí (da BR-116), para depois fazer um modelo que atenda à sociedade, como estamos fazendo no resto do Brasil”, disse Tarcísio Freitas, que desde 2019 trava uma queda de braço contra a concessionária diante da recusa em concretizar investimentos obrigatórios na melhoria da estrada.
Chocolate amargo Principal crítico no Congresso aos benefícios fiscais sobre a importação de cacau, o chamado drawback, o deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT) abriu uma nova frente de pressão para forçar o Palácio do Planalto a rever a medida. Recentemente, enviou representação ao Ministério Público do Trabalho em que denuncia as condições nas lavouras africanas. “Gana e Costa do Marfim, grandes exportadores para o Brasil, usam mão de obra infantil e regime análogo à escravidão. Por isso, multinacionais compram cacau deles com preço baixo e ainda recebem incentivos, prejudicando os produtores baianos”, disparou.
Salto para baixo O Departamento Econômico do Santander detectou que de janeiro a fevereiro houve um crescimento de 3% no comércio varejista baiano, a partir da análise do volume de transações efetuadas nas maquininhas da Getnet, sistema de pagamento eletrônico criado pelo banco. Apesar da discreta alta, a desempenho ainda está longe de significar recuperação, já que o primeiro mês do ano registrou queda de 5,4 % em relação a dezembro e de 8% no comparativo entre 2020 e 2021.
No topo A baiana Gisela Borges conquistou o quatro lugar entre as advogadas criminalistas mais admiradas do país, aponta a nova lista da Análise Advocacia, mais prestigiado e tradicional ranking da classe, baseado no voto de diretores jurídicos de grandes empresas."O setor de eventos foi o primeiro a parar e não sabe quando vai voltar. São trabalhadores que estão há um ano sem ganha pão. O governo do estado tem que se sentar com o setor para achar saídas" - Pedro Tavares, deputado estadual do DEM, ao cobrar ações do Executivo para minimizar o impacto causado pela pandemia