Virou meme: mãe de bebê Alice reclama de viralização de imagem da filha após comercial

'A gente não deu autorização', disse Morgana Secco

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  • Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2022 às 12:52

- Atualizado há um ano

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Era para ser um comercial de banco, mas tornou-se um meme. A bebê Alice conquistou as redes sociais pela desenvoltura falar palavras como "esperança", mas parece que a mãe da menina de dois anos não gostou tanto assim da repercussão. Morgana Secco foi até as redes sociais desabafar sobre o assunto. 

"Faz muitos dias que estou recebendo muitos memes com o rosto da Alice. A maioria deles são inocentes, são até engraçados, mas alguns deles não são. E é sobre eles que queria falar. Queria deixar claro que a gente não deu autorização para nenhum deles e a gente não concorda em associar a imagem da Alice com fins políticos ou religiosos, por exemplo. Além disso, a gente não autorizou nem o uso dela de empresas ou de instituições (obviamente isso não se aplica a empresas que temos contrato comercial, essas estão autorizadas dentro dos termos de contrato). Então a gente também não autoriza campanhas de divulgações", disse Morgana, em vídeo publicado no Instagram.

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No comercial oficial, Alice repete palavras ditas por Fernanda Montenegro, como "esperança", "respeito". Boa parte dos memes utiliza o rosto da criança para legendar com outras palavras não ditas por ela, trocando o "r" pelo "l", como o bebê faz, para gerar humor, como ocorreu na palavra "desespelo (desespero, para indicar o valor da fatura do cartão de crédito). E o que Morgana tem tentado evitar é ver outras marcas, que não as já previstas em contrato, usar memes como este para se promover sem autorização.

"Então, eu vim aqui pedir a vocês bom senso na hora de postar e se estiver em alguma dessas situações que mencionei, por favor não postem. Se verem post com esses tipos de conotação, peçam para excluir. Óbvio que eu não consigo pedir para todo mundo excluir, mas se me ajudarem já dá uma mão", continuou Morgana.

De acordo com o colunista Ancelmo Góis, de O GLOBO, estima-se que 100 milhões de pessoas viram a peça na TV, no computador ou no celular ao longo de duas semanas, desde seu lançamento. A equipe de marketing tem comemorado o sucesso.