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Militar diz que sofreu atentado quando acompanhava o deputado Soldado Prisco
Tailane Muniz
Publicado em 16 de outubro de 2019 às 12:24
- Atualizado há um ano
O policial militar que afirma ter sofrido um atentado quando acompanhava o deputado Soldado Prisco, na noite desta terça-feira (15), em Salvador, se negou a prestar depoimento.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA), o PM não quis dar detalhes do que aconteceu para um delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), logo após o registro da ocorrência.
Secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa participou de coletiva conjunta com o Ministério Publico Estadual (MP-BA), na manhã de quarta-feira (16), e falou sobre a operação que cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da Associação dos Policiais e Bombeiros Militares e seus Familiares (Aspra), coordenada por Prisco.
Mesmo após receber alta do Hospital da Bahia, para onde foram socorridos, o militar e uma segunda pessoa, que é ligada à Aspra, não mais se apresentaram em qualquer unidade da Polícia Civil.“Esperamos que as vítimas deponham o mais rápido possível. As duas pessoas que ficaram supostamente lesionadas ainda não compareceram. O depoimento delas é muito importante para que as investigações sejam feitas de um jeito eficaz”. Nesta quarta-feira, acrescenta o secretário, 14 policiais militares, e outras dez pessoas, foram conduzidos para a Corregedoria da Polícia Militar. Todas foram ouvidas e liberadas.
“Há indícios muito fortes de que militares ligados à Aspra estão diretamente ligados aos atentados sofridos por ônibus e agências bancárias. A investigação vai seguir e, no caso de provas, eles respondem a crimes previstos no próprio Código de Conduta da PM”, acrescenta.