Vitória teve quatro capitães diferentes na temporada

Everton Sena é atual dono da braçadeira

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  • Vinicius Nascimento

Publicado em 29 de maio de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Mauro Akin Nassor/CORREIO

O ano sequer chegou ao final de sua primeira metade, mas o Vitória já enfrentou mudanças de todo o tipo: jogadores, treinadores e até presidente já foram torcados até aqui. Com a braçadeira de capitão não seria diferente: excluindo os dois primeiros jogos da temporada, quando o rubro-negro foi defendido pela equipe sub-23, foram quatro jogadores a ostentá-la no braço só nesta temporada.

Edcarlos, Neto Baiano e Victor Ramos foram os capitães do rubro-negro que antecederam Everton Sena, contratado para a disputa da Série B que chegou já cheio de moral. O zagueiro assumiu o posto ainda sob o comando de Claudio Tencati. 

Na ocasião, o antigo treinador destacou a capacidade de liderança do camisa 3 e também disse que a entrega da braçadeira servia como voto de confiança para um velho conhecido, com quem havia trabalhado junto no Londrina. Tencati foi demitido após a derrota contra o São Bento e Osmar Loss chegou logo depois. O novo treinador fez mudanças no time, mas a faixa seguiu com Everton Sena.“Fico feliz e glorifico a Deus por essa oportunidade. Agradeço ao pessoal da comissão, aos atletas que estão confiando em mim. Recebi de braços abertos”, declarou o jogador em entrevista.Neto Baiano só foi capitão em um jogo, contra o Fluminense de Feira, pelo estadual. Quem usou a braçadeira por mais tempo foi o zagueiro Edcarlos, que liderou o time em campo em suas 14 partidas pelo clube. Na Série B, contudo, só foi capitão em um jogo: o único que fez pelo rubro-negro, contra o Botafogo-SP, logo na estreia. Depois daquela partida, foi afastado. A saída de Edcarlos abriu espaço para Victor Ramos, que usou a faixa contra Vila Nova e Guarani antes de pedir rescisão do clube. Foi aí que Everton Sena tomou para si o posto e desde a partida contra o São Bento é a liderança do time dentro de campo.

Aos 27 anos, ele diz que o novo status não pode subir para a cabeça e acredita em um método de divisão das responsabilidades para o time conseguir manter um bom ambiente e busque melhores resultados na segundona.

“Sou de origem humilde, não é por causa de uma braçadeira de capitão que vou mudar. Continuar sempre com os pés no chão. Dentro de campo, todos nós somos capitães. Todo mundo tem que falar, todo mundo tem que se comunicar”, avaliou.

Autor de dois gols em quatro jogos, o novo "capita" é um dos artilheiros do Vitória no campeonato. Ele divide a artilharia do rubro-negro com Ruan Levine. Os dois só voltam a campo na sexta-feira (31) quando o Vitória recebe o Bragantino, vice-líder da Série B, no Barradão. A partida está marcada para as 21h30.

*Com supervisão do subeditor Ivan Dias Marques.