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Vitória vai ter estreia à beira do campo no primeiro Ba-Vi do ano


 

Clássico será disputado no domingo (3), às 17h, na Fonte Nova, pelo Nordestão

  • Daniela Leone

Publicado em 02/02/2019 às 05:00:00
Atualizado em 19/04/2023 às 10:09:08
. Crédito: Mauricia da Matta EC Vitoria/Divulgação

O Ba-Vi faz parte da vida de Marcelo Chamusca desde a adolescência. Revelado no Bahia, o ex-volante chegou ao Fazendão aos 13 anos e cresceu acostumado com a rivalidade. Depois que aposentou as chuteiras, viveu o clássico em outras funções e dos dois lados. Foi técnico das categorias de base, auxiliar e gerente de futebol. No domingo (3), às 17h, na Fonte Nova, Chamusca vai experimentar um posto inédito. Pela primeira vez, ele vai disputar um Ba-Vi como treinador da equipe profissional. A oportunidade é dada pelo Vitória.

O duelo é válido pela terceira rodada da Copa do Nordeste, e o treinador, 52 anos, explica a postura que cobrará dos jogadores rubro-negros. “A gente vai entrar forte para fazer o resultado, entendendo que é um jogo difícil. Vamos estudar muito o adversário e fazer um plano de jogo para uma partida inteligente”, afirmou Chamusca.

Ele iniciou o trabalho na Toca há  um mês e tem o tempo como adversário. “O Bahia tem uma equipe montada, treinador dando continuidade ao trabalho. A gente está se preparando para fazer um grande jogo”, completa.  

De olho no clássico, Chamusca poupou a equipe titular na rodada anterior do Campeonato Baiano. Apenas Léo Ceará, Andrigo e Yago entraram no decorrer do empate por 1x1 com o Jacuipense, quinta-feira (31), no Barradão.

O Ba-Vi será o quarto jogo de Marcelo Chamusca à frente do Vitória e o primeiro pela Copa do Nordeste. Além do empate com o Jacuipense, ele comandou os triunfos contra Vitória da Conquista (1x0) e Jacobina (2x1) no estadual. João Burse foi o treinador nos dois primeiros jogos do regional, os empates por 1x1 com CSA e Moto Club.

Em seu primeiro Ba-Vi como técnico do profissional, Chamusca tem a missão de quebrar um tabu. O Vitória não vence há dez clássicos. A última vez foi em 27 de abril de 2017, 2x1 no Barradão. “Quando trabalhei no Fortaleza, existia um tabu de quatro anos e 16 jogos. Conseguimos quebrar e o campeonato mudou totalmente”, recordou em entrevista concedida na semana passada.

Apesar da confiança, ele pontua que o rival é favorito. “Antes da bola rolar, o Bahia é favorito. Pelo investimento, pelo orçamento e, principalmente, por dar continuidade a uma base de 2018. Mas só antes da bola rolar”.