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Warner fará campanha por Mulher Maravilha no Oscar 2018


 

Estúdio quer tentar vaga nas categorias de filme e direção; Mulher Maravilha já faturou mais US$ 781 millhões de bilheteria

  • Da Redação

Publicado em 29/07/2017 às 18:01:00
Atualizado em 17/04/2023 às 09:08:07

Gal Gadot como Mulher Maravilha, a heroína mais popular dos quadrinhos (foto/divulgação)

A aventura Mulher Maravilha, de Patty Jenkins, é o filme dirigido por uma mulher que mais arrecadou em bilheteria na história, faturando US$ 781 milhões ao redor do mundo. Sucesso de público e de crítica, recuperou o prestígio do universo DC nos cinemas, mas os estúdios Warner querem ir ainda mais longe. Segundo a Variety, o plano é investir alto numa campanha para disputar as categorias de melhor filme e melhor direção no Oscar 2018.

Executivos da Warner ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o projeto, mas se Jenkins realmente for indicada, será a primeira vez que um filme baseado em histórias em quadrinhos concorreria na categoria de melhor direção — feito não alcançado nem mesmo por Richard Donner com o clássico Super-Homem (1978) ou Christopher Nolan com  seu poderoso O Cavaleiro das Trevas (2008).

A primeira mulher a vencer na categoria de melhor direção no Oscar foi Kathryn Bigelow, em 2010, pelo filme Guerra ao Terror (2008). Na época, ela disputava com seu ex-marido, James Cameron, que concorria com Avatar (2009).

No começo da semana, a Warner Bros. divulgou a data de lançamento do segundo filme solo da Mulher Maravilha. Ele chegará aos cinemas americanos em 13 de dezembro de 2019. Além da data de estreia, o que se sabe até agora é que Gal Gadot, intérprete de Diana Prince no primeiro longa, voltará a viver a protagonista na sequência de Mulher Maravilha. A diretora Patty Jenkins, no entanto, ainda não foi confirmada.

Gadot é a primeira atriz não-americana a interpretar a Mulher Maravilha. Antes dela, o papel já havia sido de Cathy Lee Crosby, em 1974, e depois de Lynda Carter, em 1975, que se consagrou vivendo a heroína da ilha de Temiscira.

Para fazer o papel de Mulher-Maravilha, Gadot precisou ganhar quase oito quilos de músculos. Para isso, treinou kung fu, kick boxing, luta de espadas e jiu jitsu. "Me sinto muito melhor. Olho para fotos de cinco anos atrás e me assusto. Eu era muito magra. Isso não é legal", destacou à Glamour.

Ela ainda voltará ao papel em pelo menos dois longas-metragem da Liga da Justiça, que devem chegar aos cinemas em novembro de 2017 e junho de 2019. A atriz brilhou no lançamento de Mulher Maravilha, o filme mais visto do ano (foto/divulgação) Origens - Gal Gadot (גל גדות em hebraico), 1,78m, nasceu em 30 de abril de 1985, em Rosh HaAyin, Israel. Gal significa "vento" em hebraico. A família dela tem origens na Polônia, Áustria, Alemanha e Tchecoslováquia. O pai dela é engenheiro e a mãe professora, ambos nascidos em Israel.

Mãe de dois filhos, ela é casada desde 2008 com o empresário Yaron Varsano. Ele era dono do Varsano Hotel, em Tel Aviv, que foi vendido em 2015 por US$ 26 milhões para o bilionário russo Roman Abramovich.

Antes de ser atriz, atuava como modelo e foi escolhida como Miss Israel 2004. No mesmo ano, representou o país no concurso Miss Unviverso, mas não ficou entre as 15 semifinalistas.Gal Gadot foi escolhida Miss Israel em 2004 e no mesmo ano disputou Miss Universo (foto/divulgação) Cenas de ação a armas de fogo não são estranhas para ela. Em Israel, o serviço militar é obrigatório para homens e mulheres, portanto Gadot serviu por dois anos nas Forças Armadas e chegou a ser treinadora de combate. "Gostaria que nenhum país precisasse de exército, mas em Israel servir é parte de ser israelense", disse, em entrevista a Glamour.

Após o exército, Gadot chegou a iniciar o curso de Direito, mas, poucos meses depois, foi procurada para ser a Bond Girld de Quantum of Solace, primeiro com Daniel Craig no papel de 007. Mas, sua participação não foi concretizada. No entanto, ela conseguiu uma recomendação para participar de Velozes e Furiosos 4, como Gisele. Na franquia de Vin Diesel, a atriz participou de mais três filmes da franquia. Por conta do treinamento militar, dispensou dublês em suas cenas.

Gadot sente orgulho de sua origem judaica e gosta de falar sobre seu país. "Quero que as pessoas tenham uma boa impressão de Israel. Não me sinto como uma embaixadora de meu país, mas falo muito sobre ele. Gosto de contar para as pessoas de onde venho e sobre a minha religião", afirma.