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Como separar na política o etarismo de preocupação com a senilidade

Especialista avalia que presidente americana Joe Biden foi vitima de etarismo

  • Foto do(a) author(a) Rodrigo Daniel Silva
  • Rodrigo Daniel Silva

Publicado em 27 de julho de 2024 às 05:00

(Los Angeles - EUA, 09/06/2022) Presidente da República Jair Bolsonaro, durante encontro com o Presidente dos Estados Unidos da América, Senhor Joe Biden.Foto: Alan Santos/PR
Presidente dos Estados Unidos, Joe Bide Crédito: Alan Santos/PR

Mesmo detendo poder, os políticos não estão imunes ao etarismo. Quando a idade torna-se o foco principal e as propostas de um candidato, por exemplo, são deixadas de lado pode estar ocorrendo discriminação etária, explica Mateus Vieira. Segundo ele, é preciso sempre ponderar um histórico dos políticos antes de julgá-los pela idade.

“O indivíduo independente de idade, de gênero, precisa ter uma capacidade, uma competência para exercer a função. Então, acredito que um caminho não é colocar a idade como primeiro fator de análise. É colocar, na verdade, qual a competência que o indivíduo tem para exercer a função. Analisar os aspectos das decisões anteriores, do histórico político anterior, avaliar as decisões de necessidades urgentes que foram tomadas ao longo do governo”, ressaltou.

Na avaliação do especialista, houve etarismo, em parte, com o caso de Biden. Ele lembrou que o presidente norte-americano foi tratado de forma “muito jocosa” e desrespeitosa pela imprensa internacional. A revista britânica “The Economist”, além de pedir em um editorial que o presidente estadunidense retirasse a postulação, estampou em sua capa a foto de um andador com o selo da presidência dos EUA.

Capa da The Economist sobre Biden
Capa da The Economist sobre Biden Crédito: Reprodução

Por outro lado, havia também uma preocupação com a senilidade do democrata, uma vez que, se reeleito, encerraria o mandato com 86 anos. Uma reportagem "Quantos anos é velho demais para ser presidente?", do jornalista do New York Times Peter Baker, mostrou um relatório do conselho especial sobre informações confidenciais de Biden o qual destaca que o presidente era um "homem idoso e bem-intencionado com memória fraca" e tinha "faculdades diminuídas na idade avançada".

A matéria também relatou casos de presidentes dos EUA que omitiram problemas de saúde durante o mandato, como Woodrow Wilson. Após sofrer um derrame, Wilson mal estava em forma para governar, e sua esposa e os assessores atuaram para administrar o país por quase um ano e meio.