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Amanda Palma
Publicado em 29 de abril de 2016 às 15:00
- Atualizado há 3 anos
Os assaltantes que causaram pânico em um ônibus no Comércio nesta sexta-feira (29) fizeram exigências aos passageiros. “Eles disseram que só queriam os celulares bons, os grandes. Quem tivesse celular pequeno, eles não queriam. Ele forçou uma das passageiras a abrir a bolsa e mostrar que ela não tinha outro celular, que fosse smartphone”, contou um passageiro.>
Segundo informações do Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (Gerrc), a dupla de bandidos é a mesma que depois, invadiu um ônibus intermunicipal, assaltou passageiros e atirou após revistar um soldado da PM. >
Muitos passageiros, do ônibus assaltado e que fazia a linha Base Naval/Lapa, começaram a chorar durante o assalto e contaram ao CORREIO, na sede do Gerrc, na Baixa do Fiscal, os momentos de terror. “Tinha uma menina sentada atrás de mim que gritava muito. Ela estava muito nervosa e eu comecei a rezar, pedindo que eles não voltassem para atirar nela”, contou uma passageira, que não quis se identificar.>
Enquanto o mais velho apontava a arma para os passageiros, o mais novo recolhia os pertences dos passageiros e colocava dentro de uma mochila. “Depois o que estava armado voltou para forçar que as pessoas entregassem os celulares”, contou a estudante. >
“Foi horrível, foi o meu primeiro assalto. Rezei muito para que nada acontecesse de ruim”, contou uma estudante. Ela e a amiga deram as mãos para tentar esconder os relógios e evitar mais um prejuízo. >
Os bandidos também roubaram o dinheiro que estava no caixa do coletivo da empresa Integra Plataforma, além de documentos, dinheiro e celular do cobrador. O motorista não foi roubado. Eles entraram no ônibus na altura do Hospital da Marinha, no bairro do Comércio e chegaram a pagar a passagem. Os bandidos só anunciaram o assalto no Túnel Américo Simas.>