Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Babalorixá é despejado de imóvel onde funcionava terreiro em Itapuã

Medida foi decorrência de decisão judicial; casa estava alugada há mais de dez anos

  • D
  • Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2015 às 22:15

 - Atualizado há 2 anos

O babalorixá Wilton Álvaro da Silva Júnior, 38 anos, foi despejado do imóvel onde mantinha o terreiro de candomblé Zé Pilintra, na Rua Bela Vista, no bairro de Itapuã, na tarde desta sexta-feira (19). A medida foi uma decisão judicial. Segundo ele,  a casa estava alugada há mais de dez anos e era usada como sede do terreiro. “Há cinco anos a proprietária falou que queria a casa de volta. Eu tentei negociar e continuei pagando o aluguel, mas ela queria que eu saísse”, contou o babalorixá.Ainda segundo ele, nos últimos dois anos o pagamento do aluguel não foi realizado. “A proprietária se mudou para o Rio de Janeiro e não deixou nada acertado, nem uma conta para eu fazer o depósito, nem alguém para eu fazer o pagamento do aluguel”, disse. Nesta sexta-feira (19), familiares da proprietária estiveram no imóvel, acompanhados de um oficial de justiça e de policiais civis e militares, para exigir que o babalorixá deixasse o local. “Estávamos dando apoio no cumprimento de uma decisão judicial. Conversamos com o rapaz e convencemos ele a sair da casa. Não houve excesso”, contou o comandante da 15ª Companhia Independente da Polícia Militar (Itapuã), Carlos Humberto Moreira. O babalorixá, no entanto, acusa os policiais e a família da proprietária do imóvel de agir de forma violenta. “Eles me deram tapas, socos e chutes. Quebraram minhas coisas, meus orixás e levaram meus móveis”, disse. Segundo os policiais, nenhum material foi apreendido pela equipe. Carregadores contratados pelos proprietários é que teriam retirado os objetos após a negativa do babolorixá em desocupar o imóvel. O caso deverá ser denunciado à Polícia Civil neste sábado pelo inquilino. O CORREIO não conseguiu entrar em contato com a proprietária do imóvel.

*Com informações do repórter Gil Santos