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Competição de gatos reúne 130 espécies de felinos em Salvador

Segundo dados da Abinpet, no Brasil, existem cerca de 24 milhões de gatos vivendo como mascotes

  • D
  • Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2022 às 06:05

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Marina Silva
. por Marina Silva

“Gigantes”, híbridos, peludos e ou pelados, de raça ou não. Os apaixonados por gatos puderam ter um contato mais próximo ou até mesmo aprender mais sobre esses felinos de pequeno porte no maior evento voltado para os bichanos do Norte e Nordeste do Brasil, que foi realizado neste final de semana em Salvador. O GatoGrupo da Bahia reuniu 130 animais de 11 raças diferentes no Hotel Mercure, no Rio Vermelho. 

Todos os gatos inscritos no evento participaram de um concurso de beleza felina. Foram quatro juízes convidados do Brasil e Itália que elegeram os melhores exemplares e o grande campeão de cada dia com base em categorias que consideram raça, faixa etária e se baseiam nos critérios da FIFe (Fédération Internationale Féline).

A gata Obsediane tem quatro anos e venceu no sábado a categoria de melhor gato da raça Oriental (de porte médio, com pelagem curta e brilhante). “Ela já campeã do nacional (campeonato). Dos 1.100 pontos do concurso, ela ganhou todos. Ninguém mais a alcança”, declarou na manhã deste domingo Fábio Lobo, tutor da felina. 

Nos dois dias de evento, os visitantes viram de perto gatos das mais diversas raças. Entre os destaques dessa edição estão os gatos “gigantes” Norueguês da Floresta, Maine Coon e Ragdoll. “Apesar das características específicas dos gatos de cada uma dessas raças, eles fazem parte do grupo conhecido como gatos gigantes, pesando cerca de 10 quilos e podendo chegar a 1 metro de comprimento”, explicou Rodrigo Araújo, presidente do GatoGrupo da Bahia.

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Uma das atrações que mais chamou a atenção do público foram os felinos da raça Bengal – uma recente raça híbrida americana, que originou-se do cruzamento seletivo entre gatos domésticos e o gato-leopardo asiático, que habita regiões próximas ao Golfo de Bengala.

“O cruzamento foi para atender a indústria da moda na década 60 e 70, que usavam as peles dos animais. A partir da quarta geração, os gatos já estavam completamente domesticados e deixaram de ser sacrificados”, disse Gabriel Morais, que  cria gatos há 15 anos em Aracaju. 

Outras raças que puderam ser vistas foram American Curl (com suas orelhinhas curvada e pelo mais cacheados), o British Shorthair (que inspirou o gato de Alice no País das Maravilhas), o Sphynx (que chama atenção do público pela ausência de pelos), além do tradicional gato Persa (que é a raça mais conhecida pelos brasileiros).

No final do evento, foram eleitos os melhores exemplares e o grande campeão de cada dia. Os ganhadores acumulam pontos para suas posições no ranking nacional.

Não foram apenas os animais de raça que participamram. O SRD (sem raça definida, popularmente conhecido como “vira-lata”) também teve espaço garantido no evento e no coração do público. 

“Eu já tenho um gato em casa, mas estou seriamente pensando em adotar mais um”, disse a médica Patrícia Lins Palma, enquanto admirava cerca de 20 bichanos do Instituto Patruska Barreiro disponíveis para adoção responsável. Na manhã deste domingo, três já tinham ganhado uma nossa família. “São animais abandonados ou maltratados, vítimas de atropelamento, envenenamento e outras maldades que a gente resgata e recupera”, disse Etiannette Boseto, uma das voluntárias do instituto.