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Da Redação
Publicado em 26 de janeiro de 2022 às 11:10
- Atualizado há 2 anos
O Conselho Estadual de Saúde da Bahia (CES-BA), órgão que fiscaliza o SUS no estado, enviou um ofício ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) solicitando intervenção para exigir o aumento da frota de ônibus em horários de pico em Salvador. O CES-BA considera que esta medida é essencial para o controle da disseminação do vírus da covid-19 e proteção da população trabalhadora da capital baiana.>
“Estamos num novo momento de agravamento da pandemia, com muitos casos ativos e o transporte público tem ficado lotado. Isso é um risco para a vida das pessoas e para o sistema público de saúde. Precisamos de ações mais eficazes de prevenção e o aumento da frota garantirá distanciamento seguro nos ônibus para evitar o contágio”, explica Marcos Sampaio, presidente do CES-BA.>
Em nota, a Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob) informou que já utiliza 100% da frota disponível nos horários de pico. Além disso, afirmou que a pasta tem buscado alternativas para suprir a demanda em linhas de maior carregamento, utilizando recursos como remanejamento automático de veículos multilinhas, que são realocados para linhas que apresentem maior demanda em determinado momento.>
"É importante destacar que atualmente a quantidade de usuários ainda é menor que a registrada em períodos anteriores à pandemia, apresentado uma redução de mais de 30% de usuários no sistema de transporte público", diz a nota enviada pela Semob.>
Recomendações ao governo estadual Na semana passada, o Conselho Estadual de Saúde emitiu um documento com uma série de recomendações ao governo estadual e às prefeituras a fim de exercer maior controle da pandemia. Entre as recomendações feitas estão a distribuição gratuita de máscaras do tipo PFF2 ou N95 para a população, dispensa do termo de autorização ou prescrição médica para a vacinação das crianças contra a covid-19, extensão da cobrança de passaporte da vacina para outros ambientes fechados, como shopping centers, escolas e universidades, templos religiosos, hotéis, consultórios e transportes públicos, incluindo marítimos.>
Também foi recomendada a criação de um Comitê Consultivo de Avaliação de Restrições e Flexibilizações, além da manutenção do afastamento de positivados por 10 dias e não 5 dias, e ainda foi feita uma cobrança do governo estadual para uma postura mais incisiva junto ao governo federal para a liberação de autotestes. >