Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Carmen Vasconcelos
Publicado em 25 de maio de 2019 às 17:15
- Atualizado há 2 anos
Viúva do policial militar Everaldo Costa Júnior, 38, a enfermeira Taís Alessandra Costa, 40, resumiu a perplexidade de amigos e familiares diante do assassinato do PM, na noite dessa sexta (24): “Estamos chocados. É claro que, como policial, ele sabia que poderia morrer a qualquer momento, mas ele era uma pessoa de bem com a vida, brincalhona e querida por todos”.>
Lotado na 16ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Comércio), Everaldo foi baleado no rosto por volta das 20h de sexta-feira, na recepção do hotel que ele mantinha há dois anos na Ladeira do Gabriel, na região do Dois de Julho. O crime foi testemunhado por funcionários do local e registrado por uma câmera de segurança.>
Segundo relatos, o assassino teria dito antes de disparar: “Tá vendo que eu encontrei você?” A provocação leva a crer que o crime tenha sido uma execução encomendada contra o policial, que trabalhava no policiamento ostensivo. “O fato dele estar na ronda o deixava muito exposto, por isso mesmo, acreditamos que alguém o seguiu e o vigiava na intenção de cometer uma vingança”, comentou um amigo da família, que pediu para não ser identificado.>
Amigos e familiares estiveram na manhã deste sábado (25), na sede do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR) para liberação do corpo. Na oportunidade, os colegas de corporação foram prestar solidariedade à família, que aguardava a chegada de uma irmã do policial, que mora fora do País, para realizar a cerimônia de sepultamento nesse domingo (26), no Cemitério Bosque da Paz. >
Em nota, a Polícia Militar da Bahia lamentou a morte prematura do PM Everaldo Costa Júnior, que, embora tenha sido socorrido de forma imediata, não resistiu ao ferimento e faleceu na unidade hospitalar.>
“O soldado PM Everaldo era muito querido pelos companheiros de profissão, durante os quase oito anos em que esteve na PMBA, também gozava do melhor conceito entre seus pares e superiores hierárquicos na 16ª CIPM, onde era lotado atualmente. Todos os esforços serão empenhados pela PMBA e pela força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública, que atua na investigação de crimes contra profissionais dos órgãos de segurança pública, para identificar e prender o autor deste crime”, informou a nota da corporação.>
Até a tarde de hoje, nenhuma prisão havia sido divulgada.>