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Grupo de trabalhadores rurais sem-terra ocupa sede do Incra em Salvador

MST também ocupa duas novas fazendas na Bahia, como parte do "Abril Vermelho"

  • D
  • Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2011 às 20:29

 - Atualizado há 3 anos

Redação CORREIO

Cerca de mil trabalhadores rurais sem-terra invadiram e montaram acampamento na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Salvador nesta terça-feira (5). A ação faz parte do "Abril Vermelho", que foi organizado para lembrar o massacre de Eldorado dos Carajás.

Ao todo, são cinco movimentos sociais liderados pelo Movimento de Luta pela Terra (MLT) e pela Luta Camponesa. Das 15 reivindicações entregues ao Incra, algumas fogem da alçada do Instituto, segundo a assessoria do órgão. Os sem-terra pedem liberação de mais recursos para que sejam criados assentamentos na Bahia. 

Após uma reunião nesta noite, foi formada com comissão entre os sem-terra para viajar com o superintendente do Incra Luiz Gugé para Brasília, onde devem se encontrar com o presidente do Instituto, Celso Lacerda. Dentre os temas a serem discutidos está a demarcação de lotes.

MSTTambém como parte do "Abril Vermelho", o Movimento dos Sem Terra (MST) continua ocupando fazendas por toda a Bahia. Nesta terça-feira, mais duas fazendas foram ocupadas - uma em Guaratinga e outra em Tajuíbe, elevando o número de ocupações para 37. Segundo Márcio Matos, um dos coordenadores do MST na Bahia, até o final de semana o movimento pretende fazer 13 novas ocupações.

O MST também cobra que as desapropriações de terras que estariam improdutivacs no estado aconteçam mais agilmente - segundo dados do movimento, na Bahia são 20 mil famílias em acampamentos.

De acordo com o Incra, a fila de espera para os assentamentos é de cerca de 25 mil famílias. Há 41,6 mil famílias em assentamentos no estado.