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Da Redação
Publicado em 2 de abril de 2013 às 18:50
- Atualizado há 2 anos
Da RedaçãoAtualizada às 19h47O traficante Luciano Silva do Santos, 28 anos, foi apresentado na tarde desta terça-feira (2) na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP-Ba), na Piedade. Ele foi preso por volta de 5h30 na casa dos pais, no bairro de Pernambués.O mandado de prisão contra Babalu foi cumprido em operação comandada pelo Departamento de Narcóticos da Secretaria da Segurança Pública do Estado da Bahia (Denarc). Ele chegou a fazer uma vizinha de refém quando a polícia chegou ao local, mas após negociações, ele deixou a mulher e se entregou para a polícia. Não houve troca de tiros durante a ação. Babalu é apontado pela polícia como o líder de uma quadrilha do tráfico de drogas no bairro de Pernambués e tem dois mandados de prisão contra ele, um deles emitido pela 1ª Vara de Tóxicos e o outro pela 2ª Vara, ambos por tráfico de drogas. Um terceiro também está sendo elaborado pela 2ª Vara de Tóxicos. Ele é acusado de matar mais de dez rivais.Na ação desta madrugada, que resultou na prisão do traficante, a polícia cumpria o mandado da 2ª Vara de Tóxicos, na qual ele já havia sido condenado a 8 anos e 4 meses de prisão. Apenas Babalu foi preso na operação e no momento em que foi detido ele não portava drogas. O traficante ficará preso no Complexo Penitenciário de Mata Escura.Em novembro do ano passado, 125 policiais militares realizaram uma operação de caçada a Babalu e seus comparsas em Pernambués. A operação foi deflagrada após a denúncia de moradores de que o traficante ordenou toque de recolher na região depois da morte de Davi Conceição Lima, 25 anos, na Rua da Legalidade. O relato de quem vive em Pernambués é que Davi seria de uma facção rival a de Babalu e que este ordenou o toque de recolher para mostrar sua força na comunidade.Pontos de vendaBabalu era acusado de ser responsável por diversos homicídios na região de Pernambués. A polícia afirma que ele atuava na área da Baixa do Manu e disputava os pontos de venda de droga com um traficante identificado como Nem. “Os dois tinham um acordo de não ter confronto, mas depois da morte desse Davi acabaram com a trégua”, contou um PM. Segundo as investigações, o traficante é um hábil atirador e exerce um influente poder paralelo na comunidade, realizando inclusive “ações sociais”. “Babalu é ‘brother’. Ele me deu um óculos e remédio”, contou uma moradora da comunidade.>