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Da Redação
Publicado em 16 de março de 2011 às 18:37
- Atualizado há 2 anos
Redação CORREIO>
O cardiologista José Ricardo Campos de Souza é acusado de mandar matar o pai, Isnard Costa de Souza, 73 anos, em novembro de 2010, no Corredor da Vitória. José Ricardo teve a prisão preventiva decretada nesta quarta-feira (16) pelo Ministério Público estadual. >
O idoso foi assassinado com duas pancadas na cabeça pelo pintor Luciano Bonfim Alves mas, segundo investigação do promotor Davi Gallo, o crime foi "exaustivamente planejado" pelo filho da vítima, que esperava receber o seguro de vida do pai. Segundo a investigação, José Ricardo contratou Luciano por R$ 3 mil.>
Luciano foi preso em flagrante em dezembro do ano assado acusado de matar o italiano Gregório Boletrieri na Barra. Interrogado, ele acabou confessando ter assassinado Isnard no Corredor da Vitória, alegando que cometeu o crime para roubar dinheiro da casa do idoso - ele levou R$ 1.500 reais. Em um segundo interrogatório, Luciano assumiu que recebeu dinheiro do filho da vítima para assassinar o idoso.>
Segundo Luciano, ele se envolveu sexualmente com o médico, que lhe pagou R$ 100 pelo programa, e depois este resolveu contratá-lo para matar o pai. Os dois teriam se conhecido quando Luciano prestou serviços como pintor na casa de Isnard. O médico disse a Luciano que Isnard tinha um seguro de vida alto, de mas de R$ 1milhão, que seria dividido entre os herdeiros. Ele prometeu uma parte para Luciano.>
O assassino disse em depoimento ao promotor que recebeu um telefonema de José Ricardo no dia 20 de novembro dizendo que o idoso estava sozinho em casa. Isnard havia viajado para Feira de Santana, mas José Ricardo ligou pedindo para ele voltar para Salvador. Assim que chegou em casa, o idoso foi atacado por Luciano, que o matou com golpes de porrete. No dia do crime, José Ricardo estava de plantão em um hospital. O próprio José Ricardo foi quem encontrou o corpo do pai no dia seguinte ao homicídio. >
Luciano está preso, mas o médico José Ricardo ainda não foi detido pela polícia.>