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Mulher que foi torturada pelo marido em Villas do Atlântico recebe alta

Ela estava internada no Hospital Espanhol desde o final de junho

  • D
  • Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2009 às 19:56

 - Atualizado há 2 anos

A assistente social Luciana Lopo, 31 anos, que foi torturada e mutilada pelo companheiro, o professor de educação física Adalberto França Araújo Filho, 39 anos, recebeu alta do Hospital Espanhol na tarde desta segunda-feira (6).

Ele estava internada desde o dia 26 de junho depois de ter sofrido várias agressões na casa onde morava com o marido em Villas do Atlântico. De acordo com a polícia, o professor teria amarrado a companheira na cama e derramado leite quente em suas costas e no pescoço. Depois com uma faca fez diversos cortes no corpo e no rosto e quebrou o pulso da vítima.

Por fim, para completar a sessão de tortura que durou mais de quatro horas, Adalberto atirou e jogou óleo de carro na vagina da companheira. Algumas pessoas ouvidas pela polícia declararam que ele chegou a obrigar a mulher a comer fezes.

Depois de fugir com o carro em nome da companheira, Adalberto ligou para familiares da vítima para que fossem buscá-la antes que ela fosse morta. A assistente social foi socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada para o Hospital Geral do Estado (HGE) e em seguida, levada para o Hospital Espanhol.

PrisãoO agressor foi preso pela Companhia de Operações Especiais da Polícia Civil, em Simões Filho, três dias após o crime. No momento da prisão, ele disse aos policiais que estava indo se entregar na delegacia da cidade. Adalberto França está preso na sede da Polinter, em Salvador.

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