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Orla: demolição das barracas de praia começa nesta terça-feira (18)

A operação deve durar quatro dias. Os barraqueiros estão inconformados

  • D
  • Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2010 às 07:22

 - Atualizado há 2 anos

Hoje, a partir das 8h, a Prefeitura de Salvador inicia a demolição de 98 barracas, entre as praias de Placafor e Pituba, que foram condenadas, em agosto de 2009, pela Vigilância Sanitária municipal (Visa). A operação deve durar quatro dias. Os barraqueiros estão inconformados.

Segundo o presidente da Associação dos Comerciantes em Barracas de Praia da Orla de Salvador (ABCPOMS), Allan Rabellatto, a notícia partiu do secretário de Serviços Públicos, Fábio Mota, em um telefonema às 18h30 de ontem.

“Ele ligou e disse que serão empregados cempoliciais federais e 300 policiais militares. Para montar uma operação assim houve tempo. A gente não vai aceitar”, afirmou Rabellatto, que foi convocado às pressas para uma reunião com o prefeito João Henrique (PMDB).

Procurado pelo CORREIO, Mota negou o telefonema. “Não faço demolição, não sou da Sucom”, desconversou ele, se referindo ao órgão responsável pela ação. As demolições, no entanto, foram confirmadas às Polícias Federal e Militar começam hoje a demolição de 98 barracas 21h pelo superintendente da Sucom, Claudio Silva.

O município cumpre decisão do juiz da 13ª Vara da Justiça Federal, Carlos d’Ávila Teixeira, que autorizou a prefeitura a demolir 137 barracas nas praias de Piatã, Placafor, Jaguaribe, Terceira Ponte, Jardim de Alah e Pituba. Já foram demolidas 39.

Emitida em fevereiro, a decisão atende a um pedido feito pela prefeitura, a partir de um laudo de inspeção da Visa. Na época, foram encontradas irregularidades sanitárias e de higiene. “O oficial de justiça vai indicar uma a uma as barracas, e a prefeitura irá fazer a retirada dos pertences e a demolição das estruturas”, afirmou Silva.

Segundo o advogado da ABCPOMS, João Maia Filho, o prefeito garantiu que não haveria demolição até a audiência marcada para junho, quando seria apresentado um projeto de adequação dos comerciantes.

(Notícia publicada na edição impressa de 18/05/2010 do CORREIO)

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