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Paróquia é invadida, e objetos sagrados são roubados em Salvador

Objetos sagrados foram revirados

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 1 de setembro de 2025 às 14:11

Paróquia é invadida em Salvador
Paróquia é invadida em Salvador Crédito: Reprodução

A paróquia de São Brás, no bairro da Federação, em Salvador, foi arrombada no último final de semana. De acordo com o cônego Jairon Batista, responsável pelo templo, a invasão e furto de objetos foram constatados na manhã de domingo (31). Salas foram reviradas, objetos litúrgicos foram roubados e o sacrário, onde as hóstias são guardadas, foi encontrado no chão. 

Em nota publicada no perfil da paróquia no Instagram, o cônego afirma que a ocorrência foi registrada e que providências serão tomadas. "Contamos com a oração de todas e todos vocês", afirma o religioso. A profanação do Santíssimo Sagrado, representado com o vandalismo contra o sacrário, é considerada um ato grave pela Igreja Católica. As hóstias são o corpo de Cristo, para os católicos. 

A Polícia Civil confirmou que o caso é investigado pela 7ª Delegacia Territorial do Rio Vermelho. "Conforme a ocorrência, o pároco informou que foram levados castiçais, um sino e objetos da loja. No local, o sacrário foi quebrado, hóstias foram encontradas no chão e armários estavam danificados", diz a polícia. 

Após a invasão, o templo deverá passar pelo Ato de Desagravo - um ritual de purificação para que a paróquia volte a funcionar normalmente. O ritual foi realizado em outros templos invadidos em Salvador. Caso da Igreja da Ajuda, no Centro Histórico, onde arrombamentos seguidos foram registrados em maio de 2023. 

“O Ato de Desagravo é um gesto da Igreja, que reconhece que uma grande ofensa foi feita a Deus, seja numa pessoa ou seja em um lugar a Ele consagrado; e procura reconhecer publicamente esta ofensa, pedir perdão a Deus em vista da reparação. No caso de um lugar, de uma Igreja como esta, é para devolver ao lugar a sacralidade, ou seja, a capacidade de servir para o uso dos atos sagrados”, explicou o cônego Jair Arlêgo, responsável pela Igreja da Ajuda, na ocasião.