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Pituba e Amaralina estão de orla nova: 2ª etapa de obras foi entregue neste sábado

Prefeito ACM Neto participou de inauguração na Avenida Otávio Mangabeira

  • Foto do(a) author(a) Adele Robichez
  • Adele Robichez

Publicado em 14 de novembro de 2020 às 15:05

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Adele Robichez/CORREIO

Quem passou pela Pituba e por Amaralina há um ano atrás, não reconhece mais a região. Com solenidade na Avenida Otávio Mangabeira, o prefeito ACM Neto inaugurou a nova orla dos dois bairros neste sábado (14), às 9h30. O trecho requalificado faz parte da segunda etapa da obra e tem 2,2km de extensão, que vai do Largo das Baianas até a Vila Jardim dos Namorados.

O primeiro trecho, entre o Quartel de Amaralina e o Largo das Baianas, foi inaugurado em agosto deste ano. A obra completa tem 3,3km de extensão e as duas etapas juntas custaram R$ 45,4 milhões. O prefeito ACM Neto explica que o objetivo dessa requalificação urbana é trazer um novo curso econômico para a região da Pituba e de Amaralina, principalmente através de novos investimentos imobiliários, pois traz valorização.

"Essa obra custou R$27 milhões. Com ela, a gente vai trazer um novo impulso para a região. A partir daqui e desse investimento de requalificação urbana, a gente espera desenvolver mais ainda a economia e atrair novos investimentos imobiliários, além de mais comércio de rua e prestadores de serviços, gerando mais empregos e oferecendo melhor condição de vida para as pessoas que moram aqui”, disse o prefeito.

Os moradores passaram a aproveitar mais a região, a exemplo de Denilson Fernandes, 56, que aprovou o investimento feito pela prefeitura. “Essa obra veio beneficiar a todos porque a requalificação foi de boa qualidade", elogiou. A ciclista Camille Maciel também aprovou as mudanças enquanto passava pela inauguração. "A ciclovia tá outra coisa, a qualidade do asfalto. Tudo está melhor aqui", disse. Moradora da Pituba, Camille completou dizendo que é preciso “reconhecer que o prefeito trabalhou pela cidade".

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Mesmo quem não mora na região está aproveitando a revitalização do lugar, como Arthur Dias que mora no Costa Azul. Acostumado a passar todos os dias pela orla para ir ao trabalho, Arthur afirma que é muito mais agradável passar pela região agora. “Essa requalificação realmente deixou o lugar mais bonito, ficou muito mais agradável passar por aqui. As pessoas podem contemplar melhor a beleza do mar de Salvador”, diz.

Nessa nova fase, as calçadas foram requalificadas e foram instalados um guarda-corpo em aço inoxidável, além de muretas para a proteção de pedestres, semáforos inteligentes e iluminação em LED. Foram construídos quiosques para venda de coco, equipamentos de ginástica e paraciclos, assim como um pergolado projetado para a prática de atividades ao ar livre como ioga, tai chi chuan e meditação, em frente a saída da Rua Pará. 

Foi implantada, ainda, uma ciclovia entre a Arena Aquática Salvador e a Vila Jardim dos Namorados, que vai dar continuidade aos trechos já existentes. O objetivo é possibilitar mais segurança  para os ciclistas. Nessa etapa, também foram construídas valas técnicas e feitos serviços de drenagem e de pavimentação.

Com essa entrega, Salvador passa a ter a mais longa extensão ininterrupta de orla requalificada da história, compreendendo os bairros da Barra, Ondina, Rio Vermelho e, agora, Amaralina e Pituba. Essa obra faz parte do Programa de Requalificação Urbanística (Proquali), financiado pela Corporação Andina de Fomento (CAF). Todo o projeto foi elaborado pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) e as obras foram executadas sob a supervisão da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Urbanismo (Seinfra).

Planejamento e execução Tânia Scofield, presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), responsável pela elaboração do projeto, explica que o projeto foi feito com a participação da população. “Fizemos quatro oficinas, que contaram com, em média, 70 a 80 pessoas em cada. Foi muito bacana porque tinham moradores da Pituba, Nordeste de Amaralina, empresários, comerciantes…”, conta.

O projeto, continua a presidente da FMLF, foi “complicado” por ser uma extensão muito grande da orla que “estava totalmente degradada”. Tânia explica que foram plantados todos os “coqueiros possíveis” para tornar o ambiente mais agradável. Além disso, os passeios foram alargados até o limite determinado pela Secretaria de Patrimônio da União.

A obra, que foi executada pela Sucop, vinculada à Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), “devolve, não só à Pituba e à Amaralina, mas a todos os bairros que estão ao entorno e a todo cidadão, um lugar para se contemplar”, elogia o secretário de Infraestrutura e Obras Públicas, Luciano Sandes.  “Um lugar maravilhoso, onde as pessoas podem andar, se exercitar. Onde se agrega valores de saúde, da economia, que está sendo fomentada por bares e restaurantes que já existem aqui na orla, que vão poder investir agora porque sabem que tem uma área urbana extremamente qualificada”, completa.

Sandes explica que foi uma revitalização completa: “fizemos toda a parte da requalificação das vias; passeios; ciclovias; iluminação em led; recapeamento asfáltico; portais e pergolados, que indicam descidas para acesso à praia; construção de quiosques; sinalização vertical; as baias em concreto para os ônibus; piso tátil”.

A primeira coisa que se vê, hoje, passando pela orla de Amaralina é a escultura de uma baiana de acarajé, feita pelo artista visual Bel Borba. Essa é uma homenagem às mulheres de Salvador que enriquecem a cultura do lugar. Nanci da Silva, 62, é uma das baianas do bairro. Ela monta a sua vendinha embaixo da sombra proporcionada pelo quiosque, que foi construído no Largo da Baianas.

Essas foram algumas das mudanças da primeira fase da obra de requalificação, inaugurada em 26 de agosto. Nanci gostou do resultado, mas acredita que ainda falta um detalhe: "achei que ficou bonito, mas ainda precisamos de um sanitário".

As intervenções desta primeira fase envolveram a instalação de acessos à praia em todas as paradas de ônibus, além de rampas e escadas, atendendo aos quesitos de acessibilidade universal. A Prefeitura também construiu a primeira Colônia de Pescadores de Amaralina, requalificou a Praça do Budião e o próprio Largo das Baianas, resgatando a importância turística e histórica do local.