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Projeto vai qualificar quase 500 ambulantes do Centro Histórico de Salvador

Primeira etapa envolve workshops sobre marketing e vendas, entre outros temas

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  • Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2021 às 13:46

 - Atualizado há 3 anos

. Crédito: Betto Jr/Secom

A prefeitura lançou nesta quarta-feira (14) o projeto Sou Salvador, para qualificar os trabalhadores do comércio informal da cidade. A primeira etapa já começou nesta semana e vai até agosto, com a realização de capacitações, por meio de workshops profissionalizantes, para quase 500 ambulantes que atuam no Centro Histórico. O prefeito também autorizou a entrega de permissões para regularização de 350 ambulantes da cidade

Os detalhes foram apresentados pelo prefeito Bruno Reis durante coletiva virtual realizada no Teatro Gregório de Mattos, no Centro. Também participaram a vice-prefeita Ana Paula Matos, as secretárias de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec), Mila Paes; e da Ordem Pública (Semop), Marise Chastinet; além do titular da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), Fábio Mota, entre outros gestores.

Por enquanto, o projeto será apenas para trabalhadores que têm pontos de vendas em locais turísticos. Mas para o futuro há planos de expandir para regiões da cidade que não estão no roteiro tradicional dos turistas.

“São diversas inciativas que construímos e idealizamos juntos, como a requalificação e construção de mercados municipais, ordenamento de áreas onde colocamos estrutura isotérmica. Em todas as obras da Prefeitura, a gente sempre preserva as pessoas que estão trabalhando ali, estimulando o comércio do entorno. Isso faz com que surjam novos negócios e oportunidades de emprego e renda”, disse Bruno Reis.

Workshops Os wokshops do projeto Sou Salvador começaram na segunda (12) e seguem até o dia 9 de agosto, na Unifacs – Campus Lapa, na Rua da Mangueira, em Nazaré. As capacitações são realizadas nos horários da manhã, das 8h30 às 12h45; e da tarde, das 13h30 às 17h45.

Os conteúdos abordados envolvem o mercado informal no contexto turístico, marketing e vendas, hospitalidade/recepção e qualidade no atendimento, educação financeira, conhecimento das principais localidades turísticas do Centro Histórico e manipulação de alimentos e produtos. Um grupo de WhatsApp até foi criado para que os alunos possam receber orientações.

Projeto vai acontecer em etapas Serão três etapas no projeto, começando pela atual, de capacitação.  "A segunda fase é a etapa de recadastramento e ordenamento dos participantes. Essas ações estarão condicionadas à participação efetiva dos ambulantes nas atividades. A última fase é de acompanhamento e avaliação. Nela, haverá participação intensa de fiscalização da Semop para garantir que as pessoas atuando na região do Centro Histórico tenham, de fato, passado pela capacitação e estejam organizadas”, explica Mila Paes, titular da Semdec.

Além disso, acrescentou, agentes de empreendedorismo do Parque Social farão um acompanhamento especializado das necessidades dos ambulantes, realizando, inclusive, orientações financeira e comportamental, apoio de acesso ao crédito e monitoramento das atividades e qualidade do atendimento para crescimento do negócio.

Para facilitar essa estratégia, o Centro Histórico foi dividido em cinco zonas: Histórica (praças Castro Alves, Municipal e da Sé), Fé (largos Terreiros de Jesus e Cruzeiro de São Francisco), Música (praças Tereza Batista, Pedro Arcanjo Quicas Berro D’Água, até o final do Pelourinho), Artes (Taboão até o final da Ladeira do Carmo) e Cultura (Convento do Carmo até o Santo Antônio).

Os ambulantes receberão no final do projeto certificados de participação,com o quão terão direito à licença para atuar na atividade. A partir disso eles receberão novos fardamentos com número de identificação vinculado à licença, além de um QR Code para controle de pesquisa de satisfação pelos serviços prestados.

Ampliação da cobertura do Mercado de São Cristóvão Durante o evento, Bruno anunciou também a licitação para obra de ampliação da cobertura do Mercado de São Cristóvão. No bairro será feita também uma reorganização dos feirantes que atuam na rótula de entrada. Bruno disse ainda que a prefeitura já faz um projeto para construir um novo mercado municipal em São Caetano.