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SSP tem mais de 300 câmeras sem usar por falta de local onde instalar

Secretaria da Segurança reclama de Coelba e de donos de imóveis que dificultam instalação. Vigilância no Pelourinho prevê 50 câmeras

  • Foto do(a) author(a) Amanda Palma
  • Amanda Palma

Publicado em 11 de junho de 2015 às 07:48

 - Atualizado há 3 anos

Há seis meses, 337 kits de câmeras de monitoramento — de um lote de 400  — estão guardados em um depósito esperando para ser instalados. O maior problema encontrado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) para a instalação dos equipamentos é a dificuldade para conseguir liberação das empresas de telefonia e também da Coelba para instalar as câmeras e os kits de rádio, que fazem a transmissão das imagens.Os equipamentos novos quase dobrariam a capacidade de monitoramento — a cidade tem hoje  372 câmeras monitoradas pela SSP (já contando as 63 instaladas, do lote de 400). Segundo o diretor de Desenvolvimento Operacional da Superintendência de Gestão Tecnológica e Organizacional (SGTO), major Tarcísio Caxias, dos 400 pedidos feitos à Coelba, nem 70 foram liberados pela operadora. “Nem 70 postes, dos 400 pedidos, foram liberados desse pacote de câmeras que foi comprado desde dezembro”, afirmou o diretor, ontem, durante uma reunião que discutiu ações de melhorias para o Pelourinho que contou com participação de representantes das polícias Civil, Militar e Secretaria de Turismo do Estado (Setur).Para esse lote de compra, de 400 equipamentos, foram investidos R$ 22 milhões. Segundo o major Caxias, um dos grandes problemas da demora é que os equipamentos vão perdendo a garantia. “Esses equipamentos têm garantia de três anos. Se eu for instalar agora, por exemplo, só vou ter dois anos e meio de garantia”, explicou.Os kits de monitoramento são compostos por uma câmera e uma caixa, onde estão o rádio (que faz a transmissão da imagem) e os equipamentos para dar energia à câmera. O ideal é que eles estejam em pontos altos, para aumentar o potencial de alcance das câmeras, que é de 400 metros, e também para conseguir captar o sinal de transmissão. Por isso, os pontos mais altos são os postes de energia, torres de telefonia ou edifícios de grande porte.Além da dificuldade de liberação, segundo a SSP, alguns postes estão deteriorados e também não é possível instalar os equipamentos. A assessoria da Coelba informou, em nota, que liberou a instalação das antenas nas áreas prioritárias solicitadas pela SSP, em setembro do ano passado. As regiões atendidas, segundo a Coelba, foram Itinga, Lauro de Freitas, Sete de Abril, São Cristóvão, Pau da Lima, Pituba, Liberdade e Sussuarana. “As demais solicitações feitas pela SSP encontram-se atualmente em fase de análise técnica pela concessionária”, diz a nota.EstaçõesGarantir o videomonitoramento não depende apenas da instalação das câmeras, é preciso conseguir transmitir as imagens até o Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCr), no Parque Tecnológico, no CAB.Atualmente, as imagens das câmeras da SSP são encaminhadas apenas para os centros de monitoramento instalados em unidades da PM. Para que cheguem ao CICCr, é preciso instalar  Estações de Rádio Base (ERB) ao longo do trajeto, em pontos altos da cidade. Alguns condomínios, no entanto, não autorizam a instalação da ERB. “Um clássico hoje é o (condomínio) Bela Vista. (Por impedir a instalação de uma ERB), ele impede hoje a instalar câmeras em Pernambués, Cabula, Tancredo Neves e parte do Retiro. Se eu pego um prédio menor, em vez de 30 câmeras, só posso  instalar dez”, afirmou Caxias. A assessoria do Horto Bela Vista não atendeu aos telefonemas da reportagem.Pelourinho tem hoje apenas 12 câmeras instaladas.É preciso mais 38 (Foto: Carol Garcia/GovBA)TombamentoNo Pelourinho, comerciantes e moradores reclamam da falta de monitoramento e também do funcionamento das 12 câmeras instaladas. Segundo o major Caxias, de todas instaladas, 11 estão em funcionamento e apenas uma está com defeito. Há também a previsão de instalação de mais 38 câmeras no Centro Histórico — o mapeamento de onde elas devem ficar já foi realizado pelo 18º Batalhão de Polícia Militar (Centro Histórico), mas a SSP diz que esbarra no tombamento dos imóveis, que impede  a instalação de equipamentos nas fachadas.O superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Carlos Amorim, informou que a SSP deve encaminhar um projeto com os pontos onde se pretende instalar as câmeras para entrar em acordo.  Porém, Amorim ressaltou que “fixar artefatos em fachadas é uma normativa que não pode ser flexibilizada”.Batalhão especializado para turistas já está atuandoAs áreas turísticas de Salvador começaram a receber reforço no policiamento desde ontem. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) anunciou, ontem, a criação de um batalhão turístico para atuar, exclusivamente, nos pontos mais frequentados pelos turistas em Salvador. De acordo com o comandante do novo batalhão, tenente coronel Josehilton Martins, 266 PMs vão atuar entre o Bonfim, na Cidade Baixa, e o Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães. “É um batalhão especializado para o atendimento ao turista, com policiais militares com conhecimentos em línguas e das áreas turísticas de Salvador”, disse. Ainda ontem, o Pelourinho recebeu o reforço de 32 novos PMs. No total, serão 88 policiais a mais na região. Os outros policiais ainda estão passando por capacitação.Polícia investiga bando que assalta próximo ao metrôA polícia investiga uma quadrilha que estaria praticando assaltos no entorno das estações do metrô. Segundo o comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar (Centro Histórico), tenente-coronel Valter Menezes, a informação foi fornecida por populares e ratificada pelo aumento no número de ocorrências de furtos e roubos em algumas regiões. “Estamos mapeando essa quadrilha. Eles têm utilizado o metrô para praticar assaltos no Centro da cidade e depois utilizam novamente o metrô para voltar para as suas localidades”, disse ele, durante a reunião de ontem. Duas das estações preferidas pelos bandidos são a Lapa e o Campo da Pólvora. “Houve um aumento no número de casos de assalto, principalmente no beco que fica ao lado da OAB e na região da Piedade”, disse. Ele contou que o policiamento nessas regiões é realizado a pé, de moto e em viaturas. Procurado, o Consórcio Mobilidade Bahia, que administra os terminais, não se pronunciou sobre o assunto.