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5 mitos e verdades sobre doação de órgãos que você precisa saber

Esclarecer dúvidas sobre o assunto é fundamental para que mais pessoas possam se beneficiar desse gesto capaz de salvar vidas

  • Foto do(a) author(a) Portal Edicase
  • Portal Edicase

Publicado em 24 de setembro de 2025 às 18:43

Mitos sobre a doação de órgãos dificultam esse ato de generosidade (Imagem: 3rdtimeluckystudio | Shutterstock)
Mitos sobre a doação de órgãos dificultam esse ato de generosidade Crédito: Imagem: 3rdtimeluckystudio | Shutterstock

A doação de órgãos é um gesto de solidariedade que pode transformar a dor de uma perda em esperança de vida para muitas pessoas que aguardam na fila de transplantes. No entanto, apesar da sua importância, ainda existem muitos mitos e desinformações que cercam o tema, fazendo com que famílias hesitem diante desse ato de generosidade.

A seguir, Raquel San Borato, professora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, esclarece os principais mitos e verdades sobre a doação de órgãos. Confira!

1. Doar órgãos prejudica o corpo 

Mito. Segundo Raquel San Borato, um dos maiores mitos é que doar órgãos prejudica o corpo após a morte. “Isso é totalmente falso. O processo de retirada de órgãos é realizado apenas por equipes médicas especializadas, de forma ética e respeitosa, preservando a integridade do corpo do doador”, esclarece.

2. Apenas pessoas jovens e saudáveis podem doar 

Mito. Outro ponto frequentemente questionado é a idade ou estado de saúde do doador. “Também não procede à ideia de que apenas pessoas jovens e saudáveis podem doar. Na realidade, qualquer pessoa, independentemente da idade, pode ser um potencial doador. A avaliação médica é criteriosa e define, com base em critérios técnicos, quais órgãos e tecidos podem ser aproveitados”, explica a docente.

Registrar a intenção de ser doador de órgãos é fundamental, pois o consentimento familiar é obrigatório (Imagem: fizkes | Shutterstock)
Registrar a intenção de ser doador de órgãos é fundamental, pois o consentimento familiar é obrigatório Crédito: Imagem: fizkes | Shutterstock

3. A pessoa precisa informar à família sobre a intenção de ser um doador

Verdade. Raquel San Borato também destaca que registrar a intenção de ser um doador de órgãos é fundamental. “No Brasil, o consentimento familiar é obrigatório. Por isso, conversar com a família sobre a vontade de doar órgãos é tão importante quanto se cadastrar como doador”, orienta.

4. O diagnóstico de morte encefálica é rigoroso e seguro

Verdade. A profissional destaca que a morte encefálica é um diagnóstico médico rigoroso, regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), e confirmado por exames e pareceres de especialistas. “Esse processo garante total segurança e seriedade antes de qualquer decisão sobre a doação”, acrescenta.

5. Um doador pode salvar até oito vidas

Verdade. A doação de órgãos salva vidas. “Um único doador pode beneficiar até oito pessoas, além de melhorar a qualidade de vida de muitos outros com transplantes de tecidos, como córneas e ossos. A informação correta e a conscientização são ferramentas essenciais para aumentar o número de doadores”, conclui Raquel San Borato.

Por Bianca Lodi Rieg